Uma falha no sistema de geração de senhas provocou filas extensas na manhã desta terça-feira (2) na Farmácia de Alto Custo da Asa Sul, em Brasília. Pacientes que dependem dos remédios fornecidos no local denunciaram outro problema: havia poucos atendentes trabalhando.
O estudante Vinícius Oliveira, de 28 anos, chegou ao local por volta das 5h. Ele tem esclerose múltipla e mensalmente busca uma caixa de betainterferona na farmácia. O custo, caso ele precisasse comprar, é de R$ 15 mil.
Às 8h, quando o atendimento deveria ter começado, as filas já estavam do lado de fora da sala de espera. As primeiras cabines, porém, só abriram meia-hora depois, com dois profissionais – ao invés de oito, como normalmente. Oliveira estava com a senha 15 e só foi atendido às 9h30.
“O maior problema da demora é pra quem, como eu, pega remédio que depende de refrigeração. A bolsa térmica e as placas de gelo que carrego garantem a temperatura por até seis horas. Como saí de casa às 4h30, até chegar em casa já estaria no limite para a garantia da temperatura adequada”, explicou o jovem.
Por volta de 10h, havia quatro atendentes na Farmácia de Alto Custo. Por e-mail, a Secretaria de Saúde disse que o sistema de geração de senhas foi retomado e que o atendimento “está sendo normalizado”.
Em média, a unidade atende 400 pacientes por dia e funciona até as 17h. A lista de medicamentos de Alto Custo possui 200 itens.
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