Ambas são doenças reumáticas, mas muita gente ainda faz confusão na hora de identificar artrite e artrose e procurar o tratamento indicado. A reumatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Elisa Terezinha Hacbarth Freire, explica as diferenças e orienta: “Qualquer pessoa pode desenvolvê-las. Por isso, a informação e o conhecimento de suas existências e manifestações, bem como um diagnóstico e tratamento precoce com um reumatologista habilitado, são primordiais.”
De acordo com a especialista, o termo artrite significa inflamação na articulação, ou seja, uma articulação aumentada de tamanho, dolorida e, às vezes, com calor e vermelhidão local que causa dificuldade na realização de movimentos cotidianos. “Ocorre em vários tipos de doenças reumáticas, sendo a artrite reumatóide a mais conhecida”, completa.
Já a artrose é uma condição com pouco ou nenhum sintoma específico que evolui lenta e progressivamente, geralmente em pessoas acima dos 50 anos. O problema normalmente se apresenta como deformações progressivas, pela alteração da cartilagem, como nódulos nos dedos de mãos e formação de osteófitos (os famosos ‘bicos de papagaio’), em especial na coluna vertebral. “A ocorrência de dor nesses pacientes é variável, e as alterações radiológicas podem ser apenas um ‘achado’ – ou seja, descobri-las ao fazer um RX por outro motivo qualquer.”
Ainda segundo a Dra. Elisa, o tratamento de uma doença reumática varia conforme a sua classificação. No entanto, um ponto comum é a utilização de anti-inflamatórios como medicação de primeira linha.
Os anti-inflamatórios podem ser basicamente de dois tipos: os denominados não hormonais como os diclofenacos, oxicans (peroxicam, tenoxicam, etc), ninemisulide, cetoprofeno, ibuprofeno, entre outros, que, basicamente, inibem a produção de prostaglandina, um mediador da resposta inflamatória; e os anti-inflamatórios hormonais que são o grupo dos corticosteroides (mais potentes em uso).
Não existe uma forma útil para se prevenir muitas das doenças reumáticas porque existe para algumas um padrão genético herdado que favorece o desenvolvimento da doença. Por isso, a informação da população e o diagnóstico precoce são os dois aspectos cruciais para uma boa evolução de cada caso.” A definição diagnóstica precoce, a introdução de tratamento específico e o acompanhamento por uma equipe bem formada, podem modificar, em muitos casos, a história da doença e do paciente.
COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.400 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo quarto ano consecutivo em 2014.
Rua Borges Lagoa, 1.450 – Vila Clementino, zona sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
Por: TREE COMUNICAÇÃO
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