No curso Enfermagem em Genética e Genômica”, o enfermeiro Élison de Souza Pereira da Silva (SP) abordou a importância da genética e genômica na assistência e o papel fundamental do enfermeiro nesse contexto. Na sequência, Júlia do Carmo, salientou a importância do heredograma na consulta de Enfermagem, uma ferramenta que ajuda na identificação de riscos genéticos avaliando os riscos das doenças que foram hereditárias e as que podem ainda se manifestar. A palestrante reforçou que a detecção precoce dos riscos genéticos pode ajudar no desenvolvimento e aplicação de medidas preventivas, incluindo exames de triagem e monitoramento frequente.
Na palestra proferida por Leila Barcia, a discussão se voltou para as mudanças no tratamento. No passado, a assistência passou a focar na doença, negligenciando aspectos psicológicos. No contexto brasileiro, essa preocupação emergiu cerca de duas décadas depois, nos anos 60, destacando as particularidades familiares e infantis. Nesse contexto, a presença da mãe ou responsável durante a hospitalização era importante, mas revelou-se insuficiente para suprir todas as necessidades de cuidado. Surge a ideia de um modelo centrado na família, onde capacitação e potencialização se tornaram conceitos-chave. A capacitação implica o reconhecimento das competências existentes e desenvolvimento das necessárias, enquanto a potencialização se refere ao empoderamento da família para lidar com as diferentes situações envolvidas no processo saúde-doença, reforçando a colaboração entre profissionais de saúde e famílias na busca por melhores abordagens de cuidado.
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