Tudo começou na gravidez do meu último filho, sentia dores nas pernas, nas costas, mal aguentava andar. Mas pensava que era da gravidez.Quando meu bebê nasceu piorei muito, havia dias que mal conseguia trocar ele, quem me ajudava era minha filha Thalita. A família do meu ex marido dizia que era manha, frescura, preguiça, ouvi tanto desaforo mas continuava vibrando com dores horríveis. Até que um dia fui ao médico do convênio, e ele descobriu a AR. Meu mundo desabou pois sou uma pessoa muito ativa e não sei ficar parada. Já pensei em fazer besteira quando estava com muita dor, mas olhava para o meu filhinho arrumava forças pra continuar.
Hoje não consulto mais pelo convênio, meu médico é do SUS. Me separei mas graças á Deus encontrei uma pessoa maravilhosa que me ajuda nas minhas crises, me ajuda com minha depressão, e me dá forças para continuar. Não é fácil, tenho dias bons e dias ruins, mas aprendi a respeitar meus limites e tento fazer minhas tarefas diárias uma de cada vez. Hoje não trabalho mais, porque não aguento a dor, tenho fé em Deus que um dia vou achar algo que eu possa fazer sem muito esforço. Quem sabe pintar, só não devemos desanimar.
Me chamo Marcia Teresa Teixeira, tenho 47 anos, convivo com a artrite reumatoide há 7 anos, sou tecelã, moro em São Paulo – SP
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
www.artritereumatoide.blog.br/
Doe a sua história!
Descubra mais sobre Artrite Reumatoide
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.