Com 17 anos tive um episódio de muita dor no quadril, cheguei a cair no chão e não conseguir levantar de tanta dor, meu pai correu comigo para o pronto-socorro, fizeram vários exames, não descobriram nada, me deram um analgésico na veia que aliviou um pouco e fui pra casa.
Foram dias com dores até meu pai me levar em um reumatologista, porque um reumatologista? Era um médico que já estava tratando minha avó e minha mãe, ambas com artrose e tratou minha tia que teve problemas no nervo ciático, meu pai resolveu me levar nele também.
Fui diagnosticada com Artrite Reativa, nunca tinha ouvido falar nisso e achava que artrite era doença de velho, tomei alguns remédios e as dores melhoraram, nunca mais voltei nesse médico. Pouco tempo depois desse episódio procurei um vascular, por questão estética porque sempre tive muitos vasinhos, descobri que tinha varizes, fiz aplicações nos vasinhos e tive usar meia de compressão, porém não conseguia ficar muito tempo com as meias, sentia muita dor.
Foram 17 anos com muitas dores nas pernas, articulações e mãos que sempre estavam inchadas e vários vasculares que sempre diziam ser por causa das varizes. Em agosto de 2018 fui nomeada auxiliar de necropsia da Polícia Civil de São Paulo, uma profissão que requer muito esforço físico, mas sempre fiz academia, então não era problema.
Em outubro de 2019 durante o trabalho comecei sentir muita dor no ombro esquerdo, o médico legista disse que poderia ser bursite, marquei consulta com um ortopedista, mas até o dia da consulta começaram dores no cotovelo, mão e joelho direito que inchou muito, já sabia que não podia ser só bursite, e lembrei dos meus 17 anos, daquela dor diagnosticada como artrite reativa.
Resolvi marcar com um reumatologista também, fiz vários exames e veio o diagnóstico de Artrite Reumatoide, tem um mês que estou usando o metotrexato 15mg com ácido fólico, e ainda não sei o que é pior, as dores da artrite ou as reações do medicamento, daqui um mês vou repetir os exames e saber como o medicamento está agindo pra definir o tratamento exato. Atualmente não consigo exercer minha profissão e estou fazendo trabalho administrativo.
Meu nome é Pollyanna, tenho 34 anos, convivo com o diagnóstico de artrite reumatoide há 1 mês, sou Servidora Pública e moro em São José do Rio Preto – SP.
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