De uma forma geral, faz parte do “perfil de pessoas com dor crônica” relatar que a dor não melhora com nada. Meio frustrante para todos os envolvidos. E assim se faz uma dor crônica persistente e o paciente vai rodando em vários serviços de saúde a procura de algum alívio.
Muitas vezes isso se dá pelo foco na intensidade, ou seja, na quantidade de dor sentida. Tão subjetiva quando qualquer dor, a intensidade pode ser transformada em números, por exemplo, entre 0 e 10 para dar uma nota a dor. Mas, na dor crônica, usar esta ferramenta é a maior furada na maioria das vezes. Para driblar isso e manter o foco na função, podemos usar outros meios para saber sobre a “melhora da dor”.
Então, se:
– A dor deixou de ser espalhada e ficou mais concentrada
– Você consegue agora definir bem aonde está a dor
– Os episódios agudos diminuíram
– Não dói mais o tempo todo
– Você está fazendo mais atividades do que antes
– Não dói como antes
– Consegue dormir melhor
– Usa menos remédio
Parabéns, você melhorou.
Vale a pena usar como referência a localização, frequência, qualidade, fatores de piora e melhora, nível de atividade e gravidade da dor do que usar a intensidade.
Fonte: DorTerapeuta – Blog das dores crônicas
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