Em algum momento da vida, uma região do corpo será acometida pelo incômodo. Mas você já parou para pensar como os remédios conseguem distinguir onde está instalado o problema e aliviá-lo?
O reumatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Leandro Parmigiani, ajuda a desvendar essa dúvida, e inicia a explicação pela definição de dor que, segundo ele, apesar de ser inevitável a todo e qualquer ser humano, é algo bem complexo. “A dor é uma condição multifatorial e difícil de entender. Segundo a Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP), ela é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou descrita em tais termos”, reforça.
A partir dessa complexidade, é possível imaginar que não há apenas uma forma de aliviar essa sensação indesejada. São diversos analgésicos e anti-inflamatórios que atuam inibindo ou estimulando substâncias no cérebro – promovendo o bloqueio da emissão de sinal doloroso, e também no local onde há o processo inflamatório, a fim de vencer este combate, como comenta o especialista.
“Os anti-inflamatórios não esteroides estão entre os medicamentos mais prescritos em todo o mundo. Essa classe heterogênea de farmacos inclui a aspirina e vários outros agentes inibidores da ciclooxigenase (COX)- seletivos ou não, que são enzimas responsáveis pela produção de derivados de ácidos graxos presentes em quase todas as células, geralmente onde há infecção ou inflamação. Eles inibem a ciclooxigenase reduzindo, desta forma, o edema e o processo inflamatório (dor, calor e rubor)”.
Outro famoso componente muito consumido é o paracetamol, que de acordo com Parmigiani, atua inibindo a COX 3. A substância atua fortemente no Sistema Nervoso Central, e tem efeito antitérmico e analgésico, mas não atua como anti-inflamatório e pode ter efeitos colaterais como lesão gástrica.
Apesar do papel importante desses remédios no controle da inflamação e melhora da dor, é preciso que sejam ingeridos apenas com prescrição médica. “O uso indevido e em excesso pode acarretar reações adversas impactando os rins, fígado, e em alguns casos, causando danos irreversíveis. Por isso, o controle e avaliação das pessoas que utilizam esses medicamentes devem ser constantes”, conclui o médico.
HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde – Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.
Fonte: Assessoria de imprensa.
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