O dia 07 de maio marca o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, doença reumatológica que afeta a coluna vertebral e outras articulações, causando muitas dores e debilitando a vida do paciente. Se não tratada, pode evoluir para a perda irreversível dos movimentos da coluna vertebral causados pelos anos de inflamação.
“Os pacientes com Espondilite Anquilosante enfrentam uma jornada extremamente longa até chegar ao diagnóstico correto, levando em média de 8 a 10 anos para tal. Além disso, a dor e a rigidez podem impor algumas limitações de atividades rotineiras, incluindo funções laborais, afirma Priscila Torres, presidente do GRUPAR-RP (Grupo de Apoio aos Pacientes Reumáticos).
Estima-se que até 1 em cada 100 indivíduos da população sofra com a doença. A EA é mais comum entre homens de até 40 anos, é pouco conhecida e causa muita confusão.
Sem imaginar que podem estar sofrendo de uma doença progressivamente limitante, os pacientes, muitas vezes, ficam ‘perdidos’ entre as diversas especialidades – fisioterapeutas, clínicos gerais, ortopedistas – e acabam aderindo a medidas paliativas e utilizando o recurso da automedicação, o que pode ser prejudicial.
Se não tratada adequadamente, o quadro inflamatório da EA pode evoluir para a perda total ou parcial dos movimentos. Além de prejudicarem as articulações, as inflamações causam dores constantes, o que acaba por impactar a qualidade de vida dos pacientes.
Quem sofre com a doença, vive em constante inflamação. Há ainda comorbidades associadas à EA, dentre elas, uveíte e doenças inflamatórias intestinais. Há, no entanto, um horizonte positivo para os pacientes com EA que, atualmente, contam com avanços nos tratamentos. Anti-inflamatórios, corticoides e medicamentos biológicos são terapias que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Fonte: Surgiu Notícias
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