Falar sobre a minha artrite reumatoide não é uma tarefa muito fácil para mim. Os meus sintomas começaram bem cedo quando eu tinha uns 5 ou 6 anos. Naquela época, as coisas eram mais difíceis e os diagnósticos também, tanto que lembro que minha mãe me levou em vários médicos até saber ao certo o que eu tinha.
Eu sentia muitas dores, ao mesmo tempo não queria que as pessoas soubessem de todo o meu sofrimento. Tem um episódio que sempre me recordo: eu ia fazer fisioterapia e colocavam parafina em todo o meu corpo, ficava como uma múmia e lembro das pessoas com pena de mim. Eu odiava toda aquela situação.
O tempo foi passando e os tratamentos se modernizando. Eu sempre conseguia controlar a minha dor, mas os remédios eram muito fortes. Quando eu quis engravidar, fui em uma reumatologista que me incentivou muito e disse para eu fazer atividade física e melhorar minha dieta que daria certo. Confesso que sou muito preguiçosa e comilona, por isso luto todos os dias para ter foco.
Consegui engravidar e ter um lindo casal de filhos: Esther, de 12 anos e Sandoval Netto, de 7 anos.
Consegui casar, me formar enfermeira e conquistar diversos sonhos e acredito que tudo é possível mesmo com dificuldades.
Estou em remissão da artrite reumatoide há 6 anos e faço pilates e hidroginástica. Confesso que a alimentação equilibrada ainda é um desafio para mim.
Trabalho como enfermeira e acho que por eu ter artrite consigo desenvolver um trabalho mais humanizado, ouvir meus pacientes e ter empatia. Gosto de proporcionar alguns momentos inesquecíveis para eles.
Durante a pandemia trabalhei na linha de frente da Covid-19. A partir de muitas experiências e histórias que vivenciei, escrevi um livro que se chama Emoções na Linha de Frente. O livro fez com que eu conhecesse muitas pessoas interessantes e algumas famosas, como a Monica Calazans a primeira a tomar a vacina da Covid.
Além disso, ganhei um prêmio de práticas inovadoras do COREN-PR, em 2022, e participei da Bienal Internacional do livro de São Paulo neste mesmo ano.
Para adquirir o livro, basta entrar em contato comigo pelo meu Instagram, clicando aqui.
Uma mensagem que eu deixo para quem está lendo esse depoimento e que tenha artrite reumatoide é:
Não duvide do seu potencial e não deixe que a artrite limite seus sonhos. E um conselho também: pratique atividade física mesmo com dor e cuide da alimentação.
Meu nome é Fernanda, tenho 40 anos, convivo com o diagnóstico de artrite reumatoide há 34 anos, sou enfermeira e moro em Almirante Tamandaré, no Paraná.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!⠀⠀
É simples, preencha o formulário no link https://forms.gle/hZjevGSMNhbGMziL9⠀⠀
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