Mesmo homens devem imaginar como é difícil suportar nove meses de dificuldades como são aquelas que a gravidez envolve naturalmente. Um dos maiores exemplos disso é o esforço por evitar ou aliviar o enjoo, que pode ocorrer a qualquer momento.
No fundo, chega a ser impreciso falar de evitar as náuseas, uma vez que elas realmente são naturais durante uma gestação, por mais saudável que ela seja. Ou seja, trata-se de um sintoma natural e passageiro, e não de um problema ou doença crônica.
Isso quer dizer que o enjoo na gravidez é diferente de quando uma mulher faz uma análise genética e descobre algum quadro que precede a gestação, como o de ovários policísticos, ou mesmo o de pré-eclâmpsia, que tem crescido cada vez mais.
Também por essa razão, evitar esse enjoo é algo que deve passar por cuidados em relação aos fármacos e à indústria de drogas medicinais como um todo. Afinal, se a doença não é crônica, por que faria sentido tomar medicação pesada?
Além do mais, também não deve ser novidade para nenhuma mulher que é preciso tomar todo cuidado quando o assunto tem a ver com remédios durante a gestação. De fato, há muitas soluções populares que são contraindicadas.
Daí o nosso esforço por trazer aqui as 4 formas naturais de aliviar o enjoo na gravidez, em vez de dar indicações mais complexas e que exigiriam, no fundo, uma análise no caso a caso. Ainda assim, mesmo com dicas naturais, é preciso salientar algo.
Trata-se do fato de que mesmo para iniciar alternativas naturais, é preciso que você consulte um obstetra, um clínico geral ou mesmo uma clínica de nutrição, para que ela possa encaminhar a mãe com uma guia para a especialidade certa.
Lembrando que o enjoo é muito mais comum nos primeiros três meses, o que tende a atenuar o sofrimento que a mãe vai passar. Contudo, há casos em que ele se estende e acaba perdurando durante toda a gestação, piorando a situação.
Além disso, muitas vezes o enjoo não se limita a si mesmo, podendo ocasionar também outros desconfortos que vão além do estômago, como as náuseas, que também costumam impactar em outras partes e causar, por exemplo, dor de cabeça.
Sem falar no risco de vômitos, o que também já abre outros cenários e cuidados a serem tomados, já que isso pode mexer com a dieta e hidratação da grávida, ocasionando até feridas que demandam outros tipos de cuidados e de tratamentos.
Inclusive, um dos pontos mais interessantes deste tema é justamente o fato de que ele tem se tornado cada vez mais multidisciplinar, o que ainda estimula todo um mercado como o de farmácia com entrega, ajudando as mães que estão nessa fase da vida.
Dito isto, se o interesse da leitora é compreender de uma vez por todas algumas dicas simples que podem afastar o enjoo, melhorando não apenas seu bem-estar e disposição como também o desenvolvimento do bebê, então basta continuar a leitura.
Enjoo na gravidez: do que se trata?
O enjoo nada mais é do que um desconforto ou incômodo estomacal, seguido de uma sensação de vômito iminente, o qual pode ou não ocorrer de fato.
Os traços mais marcadamente relacionados a ele são os de ânsia de vômito e de náusea. É muito comum confundir esse quadro com outros semelhantes, como o da azia.
Além de que o enjoo ocorrido na gestação também tem causas bem mais específicas do que quando ele ocorre em outra pessoa, o que muda toda a realidade de diagnóstico, investigação e tratamento.
O que complica ainda mais é que uma mãe que está grávida pode ter enjoo sem ser o típico “enjoo da gravidez”, o que certamente vai confundir o diagnóstico.
Assim, ela pode ir até uma clínica ginecológica e descobrir que seu enjoo tem causas como enxaquecas ou crises de labirintite, por exemplo. De fato, as causas não-gestacionais mais comuns são as seguintes:
- Intolerância alimentar;
- Infecção viral ou bacteriana;
- Intoxicação alimentar;
- Pressão baixa ou alta;
- Problemas emocionais;
- Crises gastrointestinais.
Enfim, é preciso compreender todas essas situações para tomar muito cuidado na hora de seguir as dicas dadas abaixo, sobre as formas naturais de conter o enjoo na gestação.
Afinal, certamente nenhuma mãe gostaria de usar dicas caseiras e com isso acabar apenas maquiando um problema muito mais grave, o que, aliás, trará alívio mas não apenas não vai curar o problema real, como pode agravá-lo seriamente.
Sem deixar de considerar que, no fundo, o enjoo na gravidez também pode trazer mais problemas do que ânsia de vômito, tal como a vertigem.
Isso é preocupante, pois a mãe já está passando por uma mudança de eixo gravitacional grande, já que toda sua bacia e coluna cervical precisam se adaptar para suportar o peso que a barriga fará para a frente, então é preciso tomar cuidado com isso também.
1. Repense a sua rotina
Uma dica fundamental que muita gente deixa passar batido é aquela de que, já sabendo que o enjoo pode ocorrer com grande probabilidade, a primeira coisa que a mãe pode e deve fazer é repensar sua rotina, seja antes ou durante o quadro do enjoo.
Por exemplo, evitar a exposição a odores fortes demais. Afinal, um perfume excessivo, uma fritura muito forte ou qualquer cheiro semelhante pode irritar o estômago, causando a ânsia de vômito e a náusea, que são o próprio enjoo.
Se isso ocorrer, a mãe pode passar o dia inteiro com esse incômodo, por conta de algo que talvez pudesse ter sido evitado.
Se a mãe gosta de se maquiar e de usar cosmeticos profissionais, por exemplo, também é o caso de dar prioridade às opções sem cheiro. Aliás, hoje já existe todo um mix de produtos voltados exclusivamente para gestantes.
Além do perfume e de maquiagens, que ficam sempre muito perto do nariz, por serem quase 100% focadas no rosto da mulher, também é preciso pensar na hora do banho. Ou seja, no shampoo, no condicionador e até no sabonete, sejam em barras ou líquido.
2. Os famosos chás naturais
Outro ponto realmente incontornável quando o assunto são as formas naturais de aliviar o enjoo gestacional é o dos chás naturais, que algumas mulheres fazem após pesquisa e outras aprenderam de suas mães ou avós.
É preciso tomar cuidado com as combinações possíveis, inclusive no sentido do que já alertamos lá no começo, ou seja, de sempre consultar o médico antes, seja obstetra, nutricionista ou qualquer outro encaminhado à mãe.
Às vezes, a própria farmácia entregas a domicílio conta com serviços e suporte no tocante a profissionais da área de nutrição, o que já pode ajudar a encontrar um bom encaminhamento.
Tanto que hoje algumas farmácias e lojas vendem os ingredientes necessários para esses chás, sendo os mais famosos deles o de hortelã, o de camomila e o de boldo.
Outra vantagem dessas bebidas é que a dosagem é mais flexível, sendo possível personalizá-las bastante.
Do mesmo modo, é interessante mencionar opções mais elaboradas, como a de gengibre. Aqui a receita é mais específica, então é preciso cortar 1cm de gengibre para cada 1 xícara, depois fervendo a água e mergulhando ele por alguns minutos.
Outras soluções equivalentes incluem mascar o gengibre ou mesmo recorrer a balas de gengibre. Só é importante não ultrapassar 1 grama de gengibre por dia.
3. Os alimentos frios
Outra citação obrigatória contra o enjoo gestacional é a dos alimentos de tipo frio, que além de mitigarem os efeitos ou impactos do enjoo, ainda dão uma sensação de alívio e bem-estar.
Afinal, tratam-se de alimentos que, em geral, são conhecidos por serem leves, refrescantes e de fácil digestão. Lembrando que a digestão é mais lenta durante a gravidez, então alimentos muito pesados geram, justamente, o efeito oposto, bem negativo.
Iogurte, gelatina e salada são ótimos, tão assertivos na gestação quanto o colágeno hidrolisado em pó com vitamina c é para quem deseja fortalecer a unha e os cabelos, ou melhorar o aspecto da pele.
Na verdade, esses alimentos frios começam pela própria água gelada ou por sorvetes de fruta, sendo preciso evitar os de chocolate, que costumam contar com leite e já mudam totalmente a dinâmica.
4. Bolacha de água e sal
Por fim, uma última dica super simples é a da bolacha de água e sal, seja pelo seu valor, que é reduzido e favorece um consumo em grande quantidade, e também pela facilidade de carregar consigo para onde for preciso.
De fato, ela é tão eficiente contra o enjoo gestacional quanto, comparativamente, a eficiência de uma enzima para perder barriga é em sua área.
Isso ocorre sobretudo pelo fato de que ela é de fácil digestão, o que coloca o estômago para trabalhar e por si só já ameniza os efeitos do enjoo e da ânsia de vômito.
Considerações finais
Só uma mãe gestante sabe como é difícil lidar com os desafios da gravidez. Com as 4 dicas que demos acima, pelo menos o enjoo será mais fácil de aliviar.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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