Exames de imagem adiados. Filas de pacientes para fazer hemodiálise aumentando. Mais da metade das clínicas e hospitais particulares com falta de insumos médicos. Essa é a realidade retratada pela Confederação Nacional de Saúde, que representa hospitais, laboratórios e clínicas de todo o país.
Em nota, a instituição declara preocupação pelo cenário que vem se agravando nas últimas semanas. Os itens que mais faltam e preocupam são soro hospitalar e contraste radiológico usado para realizar tomografias e ressonâncias magnéticas.
Breno Monteiro, presidente da Confederação, explica que essa falta de medicamentos tem acontecido desde o início da pandemia quando as empresas ficaram desabastecidas, justamente pelo lockdown ocorrido na China. Ele diz que a situação está bem grave.
A Confederação Nacional de Saúde destaca que a pandemia criou desafios acima do normal para todos. E afirma que não são aceitáveis esses desabastecimentos frequentes de insumos de saúde no mercado brasileiro. Breno explicou que o Brasil é completamente dependente de países estrangeiros, no que diz respeito a insumos médicos.
A Confederação já procurou o Ministério da Saúde para tentar sanar a situação. Em nota, a pasta ressalta que trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS Acrescenta que, em conjunto com Anvisa e outros órgãos, busca verificar as causas e articular ações emergenciais para diminuir a falta de medicamentos no país.
Edição: Leila Santos/Edgard Matsuki.
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