Rede pública da metrópole faz só procedimentos de urgência e emergência desde dezembro por conta da pandemia. Diretor técnico do Hospital Mário Gatti afirma que segue classificação de prioridade.
Com as cirurgias eletivas na rede pública de Campinas (SP) suspensas por conta da Covid-19, pacientes de Campinas (SP) que aguardam para fazer procedimentos que necessitam de agendamento relatam sofrimento com a espera e a indefinição. Desde dezembro, os hospitais da Rede Mário Gatti só realizam as intervenções que são de urgência e emergência.
Segundo a prefeitura, a Rede Mário Gatti fazia 800 cirurgias por mês, enquanto que atualmente, durante a suspensão, o número caiu para 20. A autônoma Selma Neves de Jesus tem artrose desde 2016 e espera por uma vaga no Hospital Mário Gatti para fazer uma cirurgia no joelho e conseguir se locomover melhor.
“A última vez que eu vi tinha 200 pessoas na minha frente. De lá pra cá, ninguém mais consegue me atender. Eu já quebrei a costela porque não consigo sustentar meu joelho, já cai várias vezes”, afirmou.
Já a namorada de Gabriel Felipe Madeira caiu na rua há dez dias, quebrou o pé, e não tem nenhuma resposta sobre quando poderá passar pelo procedimento. “Ela chega a ficar de jejum o dia inteiro, ai chega na hora, entra alguma urgência e ela não consegue fazer. Isso já aconteceu cinco vezes”, explicou.
O diretor técnico do Hospital Mário Gatti afirmou que os casos passam por uma avaliação de classificação de prioridade. Sobre o caso de Selma, ele afirmou que cirurgias ortopédicas já tinham uma fila grande antes da pandemia, e agora isso só piorou. Em relação a situação da namorada de Gabriel, o profissional informou que ela estava aguardando para fazer o procedimento nesta quarta (7).
Fonte: G1/EPTV.
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