Com o verão se aproximando, as atenções começam a se voltar para o Aedes aegypti, conhecido como o mosquito da dengue. Entretanto, ele também transmite outras doenças, como a chikungunya e Zika.
Com o verão se aproximando, as atenções começam a se voltar para o Aedes aegypti, conhecido como o mosquito da dengue. Entretanto, ele também transmite outras doenças, como a chikungunya e Zika. Só de chikungunya são quase 200 mil casos prováveis.
A prevenção é o remédio e a caça ao mosquito não pode parar. Para falar sobre o tema, o Bem Estar convidou para o programa desta quinta-feira (9) o infectologista Antonio Bandeira e a reumatologista Claudia Marques.
A febre chikungunya provocou 123 mortes no Brasil em 2017, 18 a mais que a dengue. A doença provoca febre, dores nas articulações e pode causar até um novo tipo de reumatismo. Existem quadros sem dor, dor leve, moderada e grave. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.
Esse novo tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.
Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de dez dias ou com mais de três semanas de dores articulares, pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.
É muito importante usar repelentes em áreas com risco de chikungunya. Isso impede que o ciclo de transmissão da doença continue.
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