O câncer de boca, tumor maligno que atinge lábios, estruturas da boca incluindo a língua (parte anterior), a região embaixo da língua (assoalho), o céu da boca (palato duro) e a mucosa (revestimento da cavidade oral) deve ser relembrado sempre, principalmente quando o assunto é o cuidado com a saúde bucal. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa anual é de 15.190 novos casos, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres.
Esta neoplasia está diretamente relacionada ao tabaco e álcool, infecções por HPV ou HIV. São ainda outros fatores de risco: imunossupressão, má higiene oral, lesões crônicas orais, dieta pobre em frutas e vegetais, e anemia de Fanconi.
Segundo Cristiane Mendes, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, é preciso estar atento aos sinais da doença para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido. “Aparecendo alterações na coloração de lábios ou dentro da boca, surgimento de lesões que não cicatrizam, como aftas, podendo ou não ser dolorosas ou que sangram, ou que forme úlcera, se faz necessário uma investigação”, completa.
A biópsia pode ser feita pelo dentista ou pelo cirurgião de cabeça e pescoço. “Após a confirmação de lesão maligna, a profundidade e localização serão dados para embasar o tratamento”, continua a médica. A cirurgia com retirada de gânglios no pescoço, radioterapia e quimioterapia são procedimentos habituais.
A oncologista explica ainda que o tratamento do câncer de boca exige interação multidisciplinar com: odontologistas, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. “O objetivo é alcançar resultado terapêutico, manter funcionalidade da cavidade oral e minimizar eventuais impactos do tratamento. Vale ressaltar que quando o paciente para de fumar e beber também aumentam as chances de sucesso do tratamento”, finaliza a Dra. Cristiane.
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Phábrica – Assessoria de Comunicação
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