Com a chegada da pandemia, desde aqueles que eram esportistas com altos níveis de prática de exercícios até os que já tinham uma rotina pouco movimentada, todos sofreram bruscas mudanças na rotina de atividades físicas. O isolamento social afetou a nossa frequência de atividades físicas realizadas na semana, a alimentação e até as noites de sono. Diante desse cenário, além de um possível aumento de ansiedade e outros problemas relacionados à saúde mental, a saúde física também sofreu com o “novo normal”. Dessa maneira, se tornou completamente natural e frequente que haja um aumento de peso devido ao sedentarismo e a alimentação desbalanceada.
Um estudo realizado pela SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, ilustra o comparativo entre o sedentarismo e uma vida fisicamente ativa para o organismo e como ter uma vida sedentária pode ser mais nocivo e propiciar infecção viral pelo SARS-CoV-2. O dado é preocupante pois um outro estudo feito pelo Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP) mostra que um a cada cinco brasileiros ganharam sobrepeso durante a pandemia, ficando mais expostos à complicações, caso contraiam a COVID-19.
Veja na imagem acima o impacto do sedentarismo e de uma vida fisicamente ativa no desenvolvimento de fatores associados ao manejo do risco de infecção viral pelo SARS-CoV-2 como sobrepeso, obesidade, DCVs (Doenças Cardiovasculares) e DM2 (Diabetes Mellitus do Tipo 2). Entre os mecanismos fisiológicos relacionados a estes fatores de risco destacam-se a disfunção autonômica cardiovascular, a inflamação e o estresse oxidativo.
Veja o estudo completo no documento abaixo:
1806922141608727683pdfpt01_suplementorevistasocesp_v30_04
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