Brasileiros procuraram mais sobre o tema desde o início da pandemia do coronavírus, consequentemente, cresceu a compra de analgésicos que não necessitam de prescrição médica
Queixas relacionadas a dores no corpo aumentaram durante o período de pandemia. Segundo levantamento realizado pelo site de pesquisa Google, solicitada pela Veja Saúde, aumentou em 33% a busca pelo termo “dores de cabeça” desde o mês de março.
Além disso, a aquisição de analgésicos isentos de prescrição médica no Brasil aumentou em 62% a partir do mesmo mês, se comparado ao período de 2019. André Félix, especialista em dor crônica, afirma que o dado é preocupante, visto que a automedicação pode agravar o quadro da dor.
“Estresse, sobrecarga laboral, sedentarismo, noites mal dormidas e desequilíbrio alimentar são alguns dos fatores que engatilham estas dores. Infelizmente, muitos recorreram a dentro da sociedade, há se acostumado recorrerem à automedicação, o que pode trazer a sensação de um conforto e/ou melhora momentânea, mas pode fortalecer as raízes dos problema. O ideal buscar ajuda médica”, explica.
O especialista alerta que as cefaleias, mais conhecida como dores de cabeça, nunca são simples. Em geral ela indica que ocorre algo de errado no corpo. Por isso, é necessário ter atenção. Pois uma dor se tornar crônica a partir de três meses de evolução, tornando-se uma doença por si só.
“A orientação é ficar atento à saúde, caso apresente os sintomas de cefaleia, procurar ajuda de um profissional capacitado a orientar. Exercícios físico, uma alimentação equilibrada e um sono adequado são preponderantes para evitar que elas apareçam e/ou evoluam, todos devem cuidar e promover a sua saúde”, finaliza André Félix.
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