Caracterizadas por um desgaste das cartilagens, as artroses comprometem a mobilidade da articulação e as atividades diárias dos doentes. Cada vez mais frequentes, à medida que a esperança de vida vai aumentando e a idade avançando, a dor é o seu principal sintoma.
“As artroses, nomeadamente do joelho, estão relacionadas com múltiplos fatores, entre os quais se destacam as sobrecargas ao longo da vida e a idade e afetam principalmente as articulações de carga”, sendo mais frequente a partir dos 50 anos, revela João Gamelas, coordenador da Unidade de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Lusíadas Lisboa, em comunicado.
João Gamelas salienta que “para além da dor, a artrose tem um impacto significativo ao nível da mobilidade e funcionalidade, afetando a qualidade de vida destes doentes”.
Relativamente ao tratamento da artrose do joelho, o médico esclarece que “é parecido com o de outras articulações de carga, como a do quadril, mas com algumas particularidades devido à sua complexidade anatómica e funcional. Divide-se em quatro tipos de medidas terapêuticas: medidas não farmacológicas ou gerais, medidas farmacológicas, tratamentos locais e tratamento cirúrgico”.
Sendo que neste último tipo de tratamento, destaca-se “para os casos mais graves e incapacitantes, a cirurgia artroplástica do joelho que consiste na colocação de uma prótese do joelho”. Uma terapêutica “cada vez mais utilizada com resultados excelentes e duradouros”.
No dia 18 de junho, entre as 9h e as 16h30, a unidade de ortopedia e traumatologia do Hospital Lusíadas Lisboa, em colaboração com o serviço de ortopedia do Centro Hospitalar de Lisboa Central e a Sociedade Portuguesa do Joelho, vai realizar uma reunião dedicada ao tema ‘Um dia com o joelho’ com o objetivo de promover o debate sobre o tratamento protésico da artrose do joelho.
Fonte: Noticias ao Minuto
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