A matéria abaixo, foi amplamente divulgada e confesso que é real, nós que temos Artrite Reumatoide, logo associamos a atividade física com o aumento da Dor, mas se ficarmos preso a esse conceito, nos tornaremos cada vez mais inativos e consequentemente mais “rigidos”.
Quando iniciamos a atividade física, os primeiros dias realmente é punk, dói bastante, pois a musculatura está se exercitando e o desconforto muscular causado pela atividade física somados a dor articular da artrite, é um impacto que pode nos levar a dúvida, se é realmente bom?, porém, com o passar dos dias, parece que a dor da atividade física se transforma em força, força muscular, energia.
O mais dificil são as primeiras 3 semanas, depois é só energia, parece que o corpo pede e nos sentimos mais dispostos, a força muscular nos traz estabilidade de movimentos, mesmo que a articulação não esteja boa, o músculo estando forte fornece apoio e isso nos permite amplitude de movimentos.
Eu gosto de alongamento, aeróbicos e musculação, não gostei de água, mas como estou com doença ativa e com “ruptura de ligamentos dos joelhos” estou proibida de praticar atividade física. Mas fica a dica, se a gente para, a Artrite para a gente!
Leiam a matéria divulgada na mídia
Apesar de uma série de estudos mostrando os benefícios da atividade física, muitos pacientes com artrite reumatoide permanecem fisicamente inativos.
Pessoas com artrite reumatóide são mais propensas a ser fisicamente ativas se elas acreditam que a prática as ajudará a gerenciar sua doença, defende uma nova pesquisa, publicada na versão on line do Arthritis Care & Research.
Para o autor do estudo, Rowland Chang, professor da Northwestern University Feinberg School of Medicine, em Chicago, “conhecimento e motivação precisam andar juntos. Ou seja, o paciente artrítico precisa acreditar que pode ser fisicamente ativo e não machucar as articulações. Apesar de uma série de estudos mostrando os benefícios da atividade física, muitos pacientes com artrite reumatóide permanecem fisicamente inativos devido a uma variedade de fatores: idade, dor , limitações funcionais e falta de educação sobre os benefícios do exercício”, diz o pesquisador.
Segundo os pesquisadores, muitos pacientes com artrite não acreditam nos benefícios dos exercícios porque se preocupam com a dor e em não prejudicar as articulações já danificadas. “Este medo talvez esteja relacionado a antigas condutas adotadas em relação à doença que já não se justificam mais. Na década de 50, se você tivesse artrite, não era incomum ser hospitalizado ou ser aconselhado a ficar em repouso absoluto. Apenas nos últimos 30 anos, começamos a pregar outras idéias sobre a doença”, diz o reumatologista reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, que dirige o Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.
“Hoje, sabemos que a falta de atividade física pode ser pior para os pacientes artríticos, além de aumentar o risco de doença cardiovascular. Nosso desafio é convencer cada vez mais pacientes que o exercício é uma ferramenta fundamental na prevenção e na gestão da artrite reumatóide”, afirma o diretor do Iredo.
Sérgio Lanzotti acredita que um grande número de pessoas com artrite reumatóide e outras formas de reumatismo hesitam em se tornarem mais ativos fisicamente por conta própria. “Mas precisamos reverter este quadro. Em geral, recomendo a caminhada para estes pacientes, porque é algo que as pessoas se sentem confortáveis ? fazendo, até mesmo as pessoas com artrite reumatóide e osteoartrite do joelho”, conta o reumatologista.
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