Fui diagnosticada quando tive meu primeiro filho há quase 16 anos. Começou no pós-operatório, meus primeiros sintomas foram dores nos membros superiores e inferiores que ficaram paralisados, eu sentia muitas dores. No começo as pessoas que me visitavam achavam que eu ficaria sem andar para sempre. Fui levada à um clinico geral que me encaminhou para o reumatologista, o diagnóstico demorou 2 meses.
Assim que tudo começou eu pensava que estava condenada morte. Mas depois aprendi a conviver e a viver respeitando os meus limites.
Tomei corticoide durante muitos anos. Inicialmente eram 40 mg ao dia, hoje tomo outros medicamentos. Não tive muitos problemas com efeitos colaterais não. Apenas uma queda de cabelo com uso de mtx. A doença mudou toda a minha rotina de vida, primeiro não pude mais trabalhar pelo fato de ter a rigidez matinal, algumas coisas simples já não consigo mais fazer como apertar algumas coisas, amassar uma folha de papel com a mão direita, se tornou doloroso e difícil.
Minha dica para quem está começando é enfrentar a doença com forca e garra. Sempre achar que amanha estará melhor que hoje.
Se eu pudesse eu mudaria na verdade a atenção do sus para os pacientes de artrite.
Não vamos desistir de sermos observados e apoiados pela saúde no Brasil.
Sou a Hebe Macedo, convivo com Artrite Reumatoide e Fibromialgia, sou Universitária, casada e moro em Arapiraca/Alagoas.
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