A era digital influencia diretamente a relação do brasileiro com a saúde. Segundo estudo do Instituto Ipsos e da London School of Economics, oito em cada dez brasileiros usam a internet para buscar informações sobre sua saúde, o efeito de remédios e as condições de outros usuários com doenças semelhantes. Em comparação com países como Austrália, China, EUA, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Rússia, Espanha e Reino Unido, ocupamos o quinto lugar no índice de nações que mais pesquisam sobre saúde.
Este comportamento tão frequente pode contribuir na hora de envolver pacientes e o público em geral com questões importantes que conscientizam sobre doenças. Você já pensou como a tecnologia, neste sentido, pode ser sua aliada?
O Grupo EncontrAR e o BlogAR, que apoiam pacientes com artrite reumatóide, encontraram no desenvolvimento de um aplicativo a resposta para atender a uma demanda ativa de seu público: a necessidade de indicação de reumatologistas por região. Assim, de maneira independente e autodidata, foi criado o “Meu Reumato Favorito”, plataforma digital em que os próprios pacientes indicam e classificam os médicos que os atendem.
“Eu nunca tive experiência nessa área. O aplicativo levou 3 meses para ser desenvolvido. Busquei uma ferramenta de fácil utilização para criá-lo e que não necessitasse de alto investimento. Também precisava colher dados suficientes para poder lançar o app com um número significativo de reumatos cadastrados”, explica Dayane Ferreira de Melo, colunista no Blog Artrite Reumatóide.
Dayane conta que o principal desafio foi cadastrar cada um dos especialistas pelo Google Forms, ferramenta escolhida para esta função. “O app não possui ferramentas otimizadas para um cadastro automatico, então tudo é feito manualmente”, complementa. Apesar disto, ela comemora o sucesso do aplicativo, que ajuda mais de 1000 pacientes.
Bom exemplo no apoio à adesão
A Secretaria de Saúde de São Paulo lançou o aplicativo “Cuide-se bem”, que traz o controle do tratamento do HIV e Hepatites Virais para a palma da mão dos pacientes. Nele é possível gerenciar com facilidade autocuidados, além de permitir registrar informações importantes numa espécie de prontuário médico portátil.
Jeová Pessin Fragoso, presidente do Grupo Esperança, que apoia pacientes portadores de doenças infecciosas crônicas, com foco em Hepatite C, destaca que o aplicativo representa um marco emblemático na adesão ao tratamento. “Tenho certeza de que será um modelo a ser seguido para outras doenças crônicas”, diz.
Fragoso acrescenta que a conscientização sobre como tomar a medicação corretamente, na dosagem adequada, é muito importante, sendo vital para o sucesso do tratamento. E o app contribui significativamente nesse processo. “O ‘Cuide-se bem’ ajuda com o horário de doses, consultas e exames, traz informações bem pertinentes, que muitas vezes o paciente não consegue perguntar para o médico ou ter acesso ao serviço público na hora em que surge uma dúvida. É um avanço na adesão ao tratamento”, afirma.
Você pode baixar ambos os aplicativos no Google Play ou Apple Store.
Importante! Os aplicativos médicos não substituem (nem devem ter a intenção de substituir) a prática ou os conhecimentos médicos.
Fonte: AbbVie
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