Muitos pacientes ficam em dúvida se o tratamento para dor crônica pode envolver ou não antidepressivos. A resposta mais simples é sim, mas por que isso é necessário?
É sabido que os antidepressivos foram desenvolvidos para tratar os sinais da depressão, porém em alguns casos específicos a medicação antidepressiva se mostrou promissora no alívio a dor crônica. Estudos mostraram que a dor crônica, assim como a dor neuropática mostrou-se responsiva aos tratamentos com antidepressivos.
A dor crônica ocorre quando há um aumento da função dos circuitos neuronais que acabam criando uma “memória da dor”, ou seja, as vias nervosas se adaptam à inflamação persistente e à lesão neural. Semelhante à quando fazemos algo várias vezes e começamos a fazê-la sem perceber, como dirigir, por exemplo. Além disso, estudos ainda associam dores crônicas a depressão, visto que a intensa dor pode afetar a qualidade de vida do paciente.
Mas, como o antidepressivo pode contribuir para a dor crônica?
Bem, como já mencionei anteriormente, o antidepressivo tem se mostrado cada vez mais promissor para o tratamento de dor crônica. Em geral, esses medicamentos aliviam a dor crônica, especialmente por atuarem contra a sensibilização do sistema nervoso central, fortalecendo as informações enviadas pelo cérebro para que a dor não seja percebida.
Aqui cabe destacar: a dose exigida para aliviar as dores crônicas é bem mais baixa do que, em geral, pacientes com depressão fazem uso.
Dra. Rebeka Paulo Reumatologista CRM 148245
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