Meu nome é Camila Azevedo Costa, tenho 25 anos, fui diagnosticada com AR em Setembro de 2017. Comecei a sentir fortes dores nos dedos em 2016. Eu trabalhava como coordenadora pedagógica em um curso técnico e usava muito o computador, cheguei a pensar que a dor era por conta disso.
Mas com alguns meses, as dores foram se espalhando por todas as articulações, até para comer era difícil e até hoje a articulação temporomandibular faz um som engraçado como se fosse crocante (risos). Enquanto as dores se espalhavam eu ia ao posto de saúde e os médicos mandavam eu procurar um ortopedista, mas eu sabia que era algo sistêmico e que tinha que procurar um reumatologista. Sempre foi tão muito difícil conseguir um pelo SUS.
Enquanto eu esperava, ia tomando anti-inflamatórios que não adiantavam muita coisa, e decidi então fazer um plano de saúde. Procurei o reumatologista e fui diagnosticada com AR. Ele prescreveu o Reuquinol junto com corticoide e o Vimovo que é naproxeno mais ezomeoprazol. Assim que comecei a tomar o corticoide resolvi mudar minha alimentação.
Comecei a comer coisas naturais e saudáveis, além disso busquei alimentos que me ajudassem a amenizar alguns efeitos do corticoide e a melhorar a inflamação. Isso foi essencial!
Enfim, tem dias que não tenho forças para nada, já em outros quero agarrar o mundo (risos).
Algo que me ajuda bastante, tanto no sentido físico quanto emocional é a prática de atividades físicas. Estou a seis meses fazendo academia e me faz muito bem. Nos últimos dois meses, comecei a encarar a doença da melhor maneira, tem dias que é mais difícil, mas a vida é maravilhosa e a cada dia vou vencendo desafios e descobrindo o que me faz bem e o que não faz. Graças a Deus!!
O que mais me incomoda é o julgamento das pessoas que não entendem a doença. Ainda bem que são poucas as que julgam. Elas acham que minha dor é “frescura ou simplesmente para chamar a atenção”. Mas isso a gente vai lidando aos poucos. Recentemente comecei a seguir alguns IG na Internet sobre AR e fico muito feliz em ver o depoimento dos colegas que me motivam e animam todos os dias. Isso me faz entender e ver que não estou sozinha nessa jornada.
Percebo que encarar a doença e seguir em frente e entender meus limites, me faz evoluir como pessoa, como filha e como amiga, eu somente posso agradecer a Deus. Amo minha vida e amo minhas mãozinhas tortinhas. Valorizo minha vida e minha caminhada com AR até aqui.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, basta preencher o formulário no link 👉http://goo.gl/UwaJQ4
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