Embora a ausência da menstruação possa trazer sensação de alívio para algumas mulheres, por não precisar lidar com esse ciclo todo mês, essa situação pode estar relacionada a uma condição chamada amenorreia, que pode ser primária ou secundária.
A amenorreia primária ocorre na adolescência, quando a menstruação não se inicia até os 16 anos. Já a amenorreia secundária acontece quando uma mulher, que já teve ciclos menstruais regulares, deixa de menstruar por três ciclos consecutivos ou mais e não está na idade da menopausa.
A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que diversos fatores podem estar envolvidos na amenorreia, como desequilíbrios hormonais e influências externas. “Nas causas primárias temos as anomalias congênitas, quando ocorre algum problema no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos, como o útero, por exemplo”, conta Dra. Lorena.
A especialista ainda relata causas como a Síndrome de Turner, condição genética em que a mulher possui apenas um cromossomo X; e problemas no hipotálamo, região pequena localizada no cérebro, porém de grande importância já que é o integrador entre os sistemas endócrino e nervoso. Quando afetado, pode causar desregulação dos hormônios responsáveis pela menstruação.
“Já na amenorreia secundária, temos como causas a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), distúrbios da tireoide, distúrbios alimentares, estresse e medicamentos”, comenta Dra. Lorena Amato.
Sintomas associados – Além da ausência de menstruação, a amenorreia pode apresentar outros sintomas como dor pélvica, ganho ou perda de peso, sintomas de menopausa, como ondas de calor e secura vaginal, especialmente em casos de insuficiência ovariana prematura e crescimento excessivo de pelos.
“O diagnóstico da amenorreia envolve uma combinação de histórico médico, exame físico e testes laboratoriais. O especialista pode solicitar exames de sangue para verificar os níveis hormonais, como os da tireoide, prolactina e hormônios sexuais. Além disso, ultrassonografias e outros exames de imagem podem ser utilizados para avaliar a anatomia dos órgãos reprodutivos”, explica Dra. Lorena Amato.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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