A dor fortalece e isso faz com que muitas vezes ignoremos que ela está ali, acordando junto, todos os dias. É normal, você vive com isso há anos. Sua rotina já inclui a dor matinal, depois a dor por movimentos repetitivos, ou simplesmente a dor de digitar esse texto (depoimento) sentado em uma cadeira na mesma posição por algumas horas.
Mas às vezes, tudo isso desaba, surge também a dor da alma, a angustia de não entender o real motivo de tudo isso. Quem decidiu que você carregaria esse fardo? Que muitas vezes é mais pesado do que o seu ombro pode suportar. Chega também o momento que sua dor é ignorada, pelos amigos, família, amores, o mundo. Só você carrega a dor, sozinho. Você sabe que ela está ali, você sente, você é até capaz de quantificar.
Mas o outro não. Surgem os julgamentos, falta de compreensão, solidão. De repente você está lá, com sua dor, em um buraco fundo, sem encontrar o fim. Você não tem escolhas, ou tenta sozinho sair, ou se perde, na sua dor. Sair é difícil, você pensa por muitas vezes em desistir, acha até que não é capaz.
Sonha em encontrar alguém que pegue na sua mão e junto com você tente achar a melhor forma de sair desse buraco. Alguém que mesmo sem sentir sua dor, seja capaz de vivê-la com você. Mas nem sempre é assim, logo você está ali novamente, sozinha, com sua dor. Há dias que você tem forças, sai do buraco com facilidade, mesmo carregando esse fardo nos ombros, mas há outros que você é jogado mais para o fundo e começa tudo novamente. Não desista, por mais difícil que seja!
Meu nome é Gabi Palmisciano, moro em São Paulo
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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