Em março de 2013 em uma viagem de férias tive a primeira crise. Não suportava a dor e tive que ir com urgência para o hospital, a dor passou, passaram-se o dias e minha vida continuou normal. Passado seis meses tive a segunda crise, mas passou e não eu não conseguia entender como uma dor tão forte e tão rápida passava de um dia para o outro como se eu não tivesse nada. Pois bem, fui observando que a cada seis meses estava me dando essas crises.
Assim, em 2014 procurei um reumatologista, fiz vários exames e nada. Além do fator reumatoide positivo meus outros exames estavam todos normais. Recebi a informação de que o meu emocional é que estava gerando essas dores, até iniciei medicação antidepressiva.
A novela seguiu, as dores começaram a surgir com mais frequência, a cada 3 meses, depois a cada 2 meses e nada. Troquei de reumatologista e tive o mesmo diagnóstico, não era nada, só emocional. As dores foram se tornando cada vez mais intensas, as inflamações em incapacitando até para poder pegar um copo de água, teve dias que não consegui sair da cama pois minhas pernas e pés estavam tão inchados que não conseguia nem se mexer. Secar o cabelo impossível, por uma roupa, o cansaço começou a bater de uma forma que eu não entendia.
Até um neurologista fui procurar. Não era possível eu sentir tudo aquilo e todos me dizerem que era só emocional. Troquei de reumatologista pela quinta vez, fiz vários exames e todos só confirmavam o fator reumatoide positivo e proteína C reativa. Iniciei o tratamento com reuquinol e prednisona, porém sem a confirmação da AR. Pois faltavam marcadores para confirmar a doença.
Até que em outubro de 2016 eu engravidei, a minha gestação foi tranquila, tive apenas 2 crises e parecia que minha vida voltava ao que era antes. Até que depois de 2 meses de eu ter ganhado minha pequena, as dores e as inflamações vieram com tudo. Tudo mesmo. Inchaço, dores, febre, nas pernas, quadril, braços, mãos e parte do rosto.
Parti para mais um bombardeio de exames de sangue e radiografia. Meu corpo entrou em colapso. Até que se confirmou a AR, hoje eu já estou com erosão nos ossos do meu pulso. Tem dias que que não consigo nem pegar minha bebe no colo.
O cansaço está muito forte, tem que dias que parece que não vou conseguir vencer mais um dia. Esse mês eu iniciei o tratamento de ataque com biológico, estou tomando reuquinol, e 40g de corticoide por dia, pois estou com uma crise de dores e inchaços que não passam já faz um mês. Não tem sido fácil, minha filha e meu esposo é que me dão forças para eu continuar lutando.
Um conselho para quem está começando essa jornada “sempre consulte uma segunda opinião médica!.Não aceitar a primeira opinião médica.
Rosangela, tenho 31 anos e 5 convive com artrite reumatoide, o meu diagnóstico demorou 3 meses. Sou pedagoga e moro no Paraná.
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