Olá! Me chamo Eliane Gatto, tenho 43 anos e sou São Carlos/São Paulo.
Fui diagnosticada no final de 2020 com artrite reumatoide e fibromialgia, após mais de um ano de investigações sem resultados conclusivos. O primeiro sinal de que algo não estava bem foi uma dor no joelho direito que após passar por um ortopedista e tomar alguns antiinflamatórios foi tratada apenas como uma dor por esforços e falta de fortalecimento.
Na sequência, tive uma torção grave de tornozelo, resultando em imobilização e fisioterapia. Meu tornozelo direito nunca mais foi o mesmo. Desconfiei que algo não estava bem com o meu corpo, pois foi uma torção sem motivo qualquer, como se meu pé tivesse desprendido. Quando o tornozelo estava um pouco melhor, travei com uma dor no quadril insuportável. Não podia andar, movimentar a perna direita, agachar, sentar, deitar, enfim não havia uma posição que me deixava confortável.
Comecei então a passar por diferentes médicos, terapeutas, massagistas, e nada da dor ir embora. Foram meses de corticoides, antiinflamatórios, pomadas analgésicas, ortopedistas especialistas, até vir uma indicação para buscar um reumatologista.
Eu nunca tinha pensado que talvez um reumato me ajudaria e de fato só cheguei até ele quando mais nenhuma medicação funcionava. Foram necessários muitos exames consecutivos, muitos laudos de imagem, muitos exames de sangue e somente após um ano dessa investigação toda que o meu reumatologista me diagnosticou com uma doença crônica (sem cura) autoimune, a Artrite Reumatoide.
Comecei a partir daí uma nova fase da batalha contra a dor e contra o avanço da doença, a busca pela medicação que pudesse colocar a doença em remissão. Foram várias medicações combinadas, efeitos colaterais péssimos, ganho de peso, perda de cabelo, falta de memória até chegar na minha medicação atual, a golimumabe + metotrexato + Velija+ endofolin.
O golimumabe foi a minha quinta tentativa e é o que para mim mais trouxe melhora nos sintomas. A dor, bem, sinto dor diariamente, às vezes mais, Às vezes menos, mas há 4 anos eu não sei o que é passar um dia sem dor.
As vezes a medicação biológica a qual tomo uma vez por mês me dá reação e passo muito mal, tendo que fazer repouso por dois ou três dias. Tenho medo do futuro, mas todos os dias penso que estou fazendo o possível para que a doença não avance e que eu possa no mínimo ter qualidade de vida.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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