Tenho espondilortrite indifereciada, começou com uma dor no joelho e foi progredindo lentamente, eu ficava cada dia mais apavorada porque as dores só pioravam, fui em vários ortopedista e nada, fui em reumatologistas que achavam que seria deficiência de B12, que também estava baixa, anemias e por aí vai, quando cheguei ao ponto de não conseguir nem levantar da cama aí sim entrei em pânico, eu chorava todos os dias corridos, eram muitas dores.
A cada dia que passava eu me apavorava mais porque ninguém sabia o que eu tinha, foi um dia que eu já estava querendo desistir de procurar médicos, então decidi ir só mais uma vez, como eu já estava com dificuldade para dirigir resolvi procurar um na cidade onde eu morava, foi então que achei um reumatologista e ele me disse sei o que você tem, meu Deus fiquei espantada, mas ele falou vou te pedir um exame para poder confirmar a minha suspeita, foi então que fiz a cintilografia óssea e lá apareceu aumento de creptação em todos as articulações, incluindo sacroileítes, e o reumatologista falou você tem sacroileítes indiferenciada.
Comecei o tratamento com azulfim, e não melhorava, passei a chorar ainda mais, porque as dores subiram para ombros, mão, cotovelos e eu passava deitada chorando de dor, então ele entrou com metotrexato e corticoides, mas mesmo assim sentia dores, isso levou anos e nesse ano ele me encaminhou para outra médica para tentar os biólogicos.
Pensei que seria a luz no fundo do túnel, só que não, tive reação aumento das cordas vocais que evoluiu para um refluxo, pedia a voz e dor na garganta, até que tive que fazer uma cirurgia para melhorar o reflexo, mas a garganta ainda dói e tenho tosse, passei 8 meses perdendo a voz e tossindo a noite, parecia não acabar aquele sofrimento.
Parei com tudo e agora voltei com as medicações que eu já tomava, além de amitriptilina e velija porque a nova reumatologista disse que também precisava tratar a fibromialgia, ou seja, além de ter espondilortrite, anemias, uma atrofia de estômago, tendinite nos ombros, joelhos, tornozelos, e agora síndrome do túnel do carpo. As dores só aumentam, como viver assim, às vezes dá vontade de desistir, faço fisioterapia, psicóloga, mais não vejo resultados efetivos. Isso tudo começou aos meus 35 anos, hoje estou com 47.
Me chamo Aninha, tenho 47 anos e há 12 convivo com Espondiloartrites Periféricas, Fibromialgia, Osteoartrite, moro em Canoas/RS.
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