A obesidade é um problema de saúde pública mundial.
Estima-se que em 2025, 18% dos homens e 21% das mulheres serão classificados como obesos, e severamente obesos (mórbidos) 6% dos homens e 9% das mulheres com índice de massa corporal (IMC) de 40 kg/m2 ou acima.
A artrite reumatoide (AR), é uma doença inflamatória crônica e progressiva de causa autoimune. Ela acomete particularmente as articulações, causando dor, inchaço, e rigidez podendo evoluir para destruição articular e como consequência deformidades e incapacidade funcional, com grande impacto na qualidade de vida do portador.
A obesidade é considerada como um estado inflamatório e os mecanismos que levam à ela são muito complexos e incluem entre outros, a genética, o ambiente, a dieta bem como a qualidade de vida e atividades diárias.
O tratamento da AR tem avançado nas últimas décadas, particularmente após a introdução dos biológicos. Entretanto, nos pacientes obesos muitos desses tratamentos são menos eficazes, muitas vezes exigindo doses mais elevadas. Este mal resultado possivelmente é relacionado à atividade inflamatória das células presentes no tecido gorduroso.
Esses pacientes devem ser estimulados a perder peso de modo lento e progressivo e, conscientizados da necessidade de realizarem atividade física, particularmente exercícios aeróbicos, respeitando os seus limites individuais.
Por outro lado devido à incapacidade funcional e a dor crônica, esses pacientes tornam-se os menos ativos o que favorece o ganho de peso. Por outro lado, a obesidade, também, pode causar danos nas articulações, independentemente da artrite reumatoide, devido ao excesso de carga e a degeneração acelerada da cartilagem articular, particularmente nas articulações dos membros inferiores e também a coluna vertebral.
Em conclusão: conscientizar aos portadores de AR a importância da perda de peso, se sentirão melhores e, ainda permitirá uma redução de sua carga inflamatória geral e da sobrecarga sobre as suas articulações. Ainda deve ser sugerido a abolição do tabagismo, pois, o mesmo aumenta o risco de atividade inflamatória da doença, prejudicando a sua evolução e tratamento, ou seja, piora do prognóstico
#REPOST @reumatismoemfoco
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