Fui diagnosticada com artrite reumatoide e síndrome de Sjögren em 2010, quando estava no último ano do curso de Direito. Desde 2008 vinha apresentado problemas oftalmológicos, com conjuntivites frequentes e uma úlcera na córnea.
Em 2010, comecei a ter inchaços frequentes nos joelhos e tornozelos e dores intensas, quando passei por um ortopedista, que solicitou alguns exames de sangue, incluindo o Fator Reumatoide, com resultado positivo à época e me encaminhou para um reumatologista.
Os exames para “fechar” o diagnóstico demoraram praticamente um ano e, segundo a médica, o estresse do final da graduação, com monografia, provas etc, desencadearam a crise. Tomei prednisona, metotrexato, omeprazol e reuquinol, durante um bom período e houveram dias que mal conseguia levantar da cama, pois acordava muito rígida, e pentear o cabelo, colocar uma blusa, era um esforço descomunal.
As dores que senti/sinto não se comparam à fadiga causada pela AR, pois aprendi a conviver com as dores, enquanto que a fadiga me limita algumas vezes, mas não me deixo vencer, nem pela dor, nem pela fadiga. Graças a Deus estou em remissão desde 2016 e eventualmente tomo remédio para dor.
Continuo minhas consultas de rotina, faço os exames semestralmente e sigo as orientações do meu reumatologista e da oftalmologista que me acompanha desde 2008. Conclui minha graduação, fiz minha pós-graduação, estudo para concursos, trabalho, tento ser dona de casa, mesmo com dor ou fazendo as atividades por etapas, não desisti.
Meu nome é Elizangela, tenho 42 anos, convivo com o diagnóstico de artrite reumatoide a 9 anos, sou Advogada e moro em Nova Iguaçu-RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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