Tem dias que é bem difícil, mas respeito as limitações do meu corpo e assim vou convivendo com a doença. Jamais me imaginei passando por uma situação assim. A doença me mudou, me ensinou a ser uma pessoa forte, empática e melhor. Ainda é difícil aceitar as limitações, mas, dentro do possível, estou conseguindo ter uma vida normal e até melhor. Hoje, o caminhar, comer, pentear os cabelos, abrir as coisas tem um significado diferente pra mim, dou valor as pequenas coisas e sou grata por tudo que tenho vivido!
Sou a Larissa, tenho 24 anos. Sou formada em Direito e atualmente trabalho como assessora no Ministério Público do DF. Há 4 meses fui diagnosticada com artrite reumatoide, mas já não me sentia bem há 1 ano. Eu era aparentemente uma pessoa saudável, até começar a sentir dores nas mãos, pulsos e braços. Passei por vários médicos que, em um primeiro momento, diagnosticaram uma tendinite, receitando anti-inflamatórios.
Tomei a medicação por quase 10 meses e as dores não melhoraram. Além disso, estava anêmica e sentia muita fadiga. Estava trabalhando e estudando para um concurso, quando comecei a ter dificuldades para sentar e andar, e as dores pelo corpo todo. Na época, muitas pessoas falavam que era o estresse, já que a minha rotina era bastante puxada. Mesmo sentindo bastante dor e sem entender o porque de estar me sentindo tão mal, segui fazendo as minhas coisas, até que um dia a doença veio com tudo.
Em um dia, disse para a minha mãe que ia parar de andar, no outro fui em um médico que se preocupou comigo e disse que iria investigar o que eu tinha, ele me deu um atestado de 3 meses. No dia seguinte, parei de andar, fiquei uma semana dependendo das pessoas para tudo, pois meu corpo estava todo rígido e não tinha mais forças (pior semana da minha vida).
Em seguida, fui internada e os médicos, finalmente, chegaram ao diagnóstico. Iniciei o tratamento e foi bem difícil, coloquei na minha cabeça que faria tudo que estivesse ao meu alcance para melhorar. Foram 3 meses me recuperando, muito repouso, fisioterapia, medicação, consultas, dieta etc, e hoje me sinto muito bem, ainda sinto uma dorzinha aqui e outra ali.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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