A Síndrome de Sjögren (SS) é uma doença autoimune que causa inflamações prejudiciais a algumas glândulas, como as salivares e as lacrimais. Ela pode, também, estar associada a outras condições reumáticas, como lúpus, artrite reumatoide, esclerose sistêmica, polimiosite e dermatomiosite.
Além dos sintomas mais comuns (secura nos olhos e boca), diversos outros podem aparecer, como dificuldade de engolir, tosse seca, formação de crosta e sangramento no nariz e lábios, secura vaginal, irritação, dor, pele seca com coceira, fadiga, perda do olfato e déficit nutricional, cáries dentárias, lesões em articulações manifestadas por dor e inflamação articular, acometimento de vasos sanguíneos, pele, pulmão, rim, fígado, pâncreas e sistema nervoso.
Um estudo de 2019 identificou vários subtipos da doença que podem levar a um tratamento personalizado para os pacientes. Os cientistas da Universidade de Newcastle descobriram que existem pelo menos quatro versões da síndrome.
Os estudiosos acreditam que essas descobertas podem influenciar positivamente o desenvolvimento de medicamentos, particularmente no desenho de ensaios clínicos e na divulgação de alvos moleculares.
Até termos mais opções de remédios para controle da doença, seguimos com o tratamento conduzido pelo reumato com a prescrição de anti-inflamatórios, corticoides e, em alguns casos, imunossupressores.
Para melhor qualidade de vida, é fundamental que o paciente busque orientação de um dentista especializado na doença, para obter as opções ideais sobre os cuidados e fármacos para alívio da secura bucal e prevenção do aparecimento de cáries dentárias.
O oftalmologista também deve fazer o acompanhamento do paciente, já que secura, dores e demais incômodos também afetam os olhos.
#REPOST @tatianakm.reumato
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