Em São Paulo, estações de metrô e parques públicos serão pontos de elucidações sobre sintomas e prevenção da doença
Em 29 de outubro, das 8h às 16h, a Academia Brasileira de Neurologia e a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares promove ação em campanha pelo Dia Mundial do AVC, em diferentes cidades dos estados brasileiros. Na cidade de São Paulo, tendas serão espalhadas pelas estações Sé, Barra Funda, República e Tatuapé do metrô e no Parque da Água Branca, além de hospitais que oferecerão palestras e cursos. O objetivo é disseminar informações e esclarecimentos acerca dos sintomas e prevenção do acidente vascular cerebral.
Residentes em neurologia e estudantes de medicina, supervisionados por professores, explicarão à população como prevenir, detectar e tratar esta doença. A seguir, aplicarão questionário para detecção do grau de conhecimento da população a fim de orientar futuras campanhas e políticas de saúde.
Dr. Rubens Gagliardi, diretor científico da ABN, fala sobre a importância da iniciativa.“o AVC é a segunda causa de morte no Brasil e primeira causa de incapacidade. Embora sua incidência seja alta, é passível de prevenção. É fundamental transmitir à sociedade em geral os conhecimentos sobre o AVC, as formas de prevenção e tratamento”, ressalta.
AVC em Números
O Acidente Vascular cerebral acomete, anualmente, 17 milhões de pessoas em todo o mundo; destas, 6,5 milhões morrem e uma boa parcela vive com incapacidade permanente. “Quem sofreu um AVC, pode ter de conviver com sequelas: isso compromete a sua qualidade de vida, mas pode não comprometer totalmente as atividades da vida diária, uma vez que é possível ter reabilitação, reestruturação física e recuperação de contato social. Um tratamento multidisciplinar é essencial para se atingir resultados mais efetivos, assim como o apoio da família”, enfatiza dr. Rubens
O AVC é uma emergência e o atendimento ao paciente é fundamental o mais rápido possível, de preferência em até quatro horas. O atendimento especializado em Unidade de AVC eleva em 14% a chance de recuperação. Quando o doente chega tardiamente ao hospital, as possíveis alternativas de tratamento são mais limitadas.
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