Receber um diagnóstico (muitas vezes de uma doença que você nunca ouviu falar), ir às consultas, fazer exames, enfrentar efeitos colaterais e, principalmente, o julgamento das pessoas que não convivem com você, infelizmente é algo bem comum na vida do paciente reumatológico.⠀
E muitas vezes ele enfrenta tudo isso de maneira solitária…
E quando esse julgamento, a falta de empatia, o pouco interesse em ajudar, a falta de colaboração no tratamento e a pouca participação nas consultas vem justamente das pessoas que convivem com você?⠀
Isso pode impactar de maneira super negativa na própria aceitação e enfrentamento do paciente em relação a sua doença.
Frequentemente escuto relatos bem tristes de pacientes que, além de precisarem “aceitar” suas doenças, ainda precisam enfrentar problemas como esses dentro de casa.⠀
“-Dra vou trazer meu marido na próxima consulta para que a sra explique a ele o que eu tenho, para que ele pare de falar que é invenção minha, que sou preguiçosa ou estou mentindo…”⠀
Ainda são muito frequentes pedidos como esse. Já tive casos de familiares que ficaram chateados ao serem solicitados para participarem mais das consultas, outro abriu um jornal na minha frente para mostrar que não estava interessado na minha explicação, que pediu para sair da sala pois já tinha ouvido o bastante.
Se você convive com um paciente reumatológico procure saber mais sobre a doença, busque meios de ajudar, mostre-se interessado e evite julgamentos.
Fazendo isso você nem imagina o quanto está ajudando! A família é peça fundamental nesse processo trazendo principalmente segurança, força e esperança aos pacientes.❤⠀
E no seu caso, como anda sua rede de apoio?⠀
#REPOST @dicasdareumato⠀
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