O número pode assustar os desavisados, mas estima-se que a artrite reumatoide atinge 1% da população mundial — só no Brasil são mais de 2 milhões de pessoas. A doença crônica e autoimune é caracterizada pela inflamação das articulações e, quando não tratada adequadamente, pode alcançar órgãos vitais, como o coração, pulmões e cérebro. Apesar de ter maior incidência em pacientes com idade entre 40 e 60 anos (na maioria dos casos, mulheres), a enfermidade também afeta pessoas mais jovens. É o caso da canadense Eileen Davidson, que advoga pela causa de quem sofre com essa doença invisível e terrivelmente dolorosa.
Ela foi diagnosticada com artrite reumatoide aos 29 anos e perdeu ao chão. Conviver com a dor era insuportável, mas como a doença realmente não tem sintomas aparentes era muito difícil conseguir o apoio das pessoas, que sempre diziam que ela parecia estar muito bem e saudável. Esgotada, sem dormir (ou dormindo muito), desacreditada, essa mulher tocou o fundo do poço. Teve uma crise nervosa, parou de fazer o tratamento e pensou em desistir.
O que a salvou foi o fato de ter alguém que dependia dela. A culpa por não ser mais a boa mãe que tinha sido para Jacob, seu filho de 2 anos, a consumia diariamente e foi isso que a fez dar a volta por cima.
Eileen entrou na academia, começou a cuidar da saúde e voltou ao reumatologista para continuar o tratamento. Descobriu que essa causa não era apenas sua, criou um blog para contar como é viver com a doença e, hoje, dedica seu tempo ao voluntariado, levantar fundos e escrever para inspirar outras pessoas.
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