Meu organismo sempre foi meio estranho em relação a sintomas de doenças e efeitos colaterais de medicamentos. Na maioria das vezes os sintomas não correspondiam a doença e com medicamentos os efeitos também não correspondiam. Quando comentava com os médicos sobre isso não achavam estranho, eu achava.
Após entrar na pré-menopausa meu corpo meio que “pirou”, alterações hormonais, insônia e dores pelo corpo. Pensei que era tudo por conta da pré-menopausa, mas em uma consulta com minha ginecologista ela achou estranho o quadro frequente de dores no corpo, um histórico de 04 anos, pediu encaminhamento para uma reumatologista.
Um detalhe importante, dois anos antes desta consulta tive problemas na coluna e no quadril, tive inflamação no calcanhar e em uma articulação da mão esquerda, também tive inflamação nos olhos. Além disso tive erupções nos pés, no rosto, nos ombros e as dores chegaram a um nível que me tiravam o ânimo pra tudo.
Em 29/08/2022 consultei com a reumatologista, ela fez diversas perguntas e após 1 hora de exames ela me deu um pré diagnóstivo de Artrite Psoriasica (AP). Fiquei em choque. A médica me pediu vários exames para melhor avaliação do quadro, explicou em detalhes tudo o que eu precisava saber naquele momento e já demos início ao tratamento com metatrexato.
Após 50 dias, demorei pra concluir todos os exames e marcar nova consulta, veio a confirmação de Artrite Psoriásica com inflamação na coluna e no quadril, seria necessário complementar o tratamento com imunobiológico. Por já ter tido tuberculose seria necessário uma classe mais específica (guselkumab – Tremfya) e felizmente nosso plano de saúde nos atendeu, pelo SUS haveria um risco deles recusarem.
Em 18/11/2022 tomei a primeira dose do imunobiológico Tremfya, durante este todo este tempo com metatrexato e com alguns efeitos colaterais. Meu corpo aceitou bem a medicação e após a 4º dose do Tremfya já percebi melhoras consideráveis.
Hoje, 30/05/2023, posso lhes dizer que sou uma pessoa em tratamento para AR e que me sinto otimista. As dores ainda surgem, mas muito menos do que antes, as erupções ainda acontecem nos meus pés mas por não serem visíveis não me incomodo tanto. Tive medo, sim, muito medo. Mas nunca fiquei me questionando dos por quês, encarei o problema como sendo mais uma etapa, e assim tenho seguido todos os dias.
Não menosprezem sua dor. Prestem atenção aos detalhes, contem tudo para seus médicos. Façam o tratamento corretamente.
Me chamo Simone Darrel, tenho 49 anos, convivo com o diagnóstico de Artrite Psoriásica à 9 meses, sou Estudante de Nutrição, e moro em Curitiba no estado do PR.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!⠀⠀
É simples, preencha o formulário no link https://forms.gle/hZjevGSMNhbGMziL9⠀⠀
Doe a sua história!♥
Descubra mais sobre Artrite Reumatoide
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.