Entre 15% e 20% da população brasileira já teve urticária, doença manifestada por placas avermelhadas quentes, em alto relevo, altamente pruriginosas, geralmente acompanhas por muita coceira. Da mesma maneira que se espalham pelo corpo, elas podem desparecer com ou sem medicamento.
O desconforto maior sempre é a coceira, que deixa os pacientes debilitados e incomodados por vários dias.
O tratamento da doença se baseia em identificar a causa. A urticária aguda pode ser desencadeada por vários motivos. “Na população infantil, pode estar associada a um vírus, mas não podemos deixar de lado as alergias alimentares, que também são importantes desencadeadoras da doença, tanto em crianças como em adultos, sendo que nestes últimos temos também outro vilão que são os medicamentos”, explica o alergista Dr. Eduardo Magalhães de Souza Lima, da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).
De acordo com o médico, o tratamento é baseado no uso de antialérgicos e eliminação da causa, quando identificada.
Existem dois tipos de urticárias. A aguda dura menor tempo, no máximo seis semanas. Já a crônica, com duração acima de seis semanas, ainda pode ser classificada como crônica com causas conhecidas e de causas desconhecidas, geralmente chamada de urticária crônica espontânea. “Ainda temos as induzidas por aspectos físicos, ou seja, por água, calor, entre outros fatores”, comenta Dr. Eduardo.
Sobre a ASBAI
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1946. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cujo objetivo é promover o estudo, a discussão e a divulgação de questões relacionadas à Alergologia e à Imunologia Clínica, além da concessão de Título de Especialista em Alergia Clínica e Imunologia a seus sócios, de acordo com convênio celebrado com a Associação Médica Brasileira. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.
Serviço
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