A primeira lembrança que tenho é de procurar um reumatologista com 38 anos e ser diagnosticada com fibromialgia, depois uma via sacra em consultórios, muitas dores e inúmeras quedas, acompanhada de pele super seca, e o que não poderia faltar, muito cansaço e dores articulares. Sofri anos de várias complicações ginecológicas e dentárias, só com 54 anos veio o diagnóstico correto de uma médica iluminada, que colocou luz no fim do túnel, um diagnóstico tão estranho como o nome SÍNDROME DE SJOGREN! Sofro há anos de anemia e a minha sorte é fazer hidroterapia há 7 anos e natação há 4, pois acabo de conquistar um horário fixo na fisioterapeuta pulmonar.
Gostaria de não precisar de medicação, atualmente uso metotrexato e não está dando mais resultado, assim que melhorar da infecção pulmonar poderei fazer os exames para a medicação biológica do alto custo. Não consigo mais dar aulas e como adoro estar com crianças comecei a contar histórias para me sentir mais “NORMAL” e me divertir um pouco. Atualmente complicou bastante ficar em pé, então apelei para o mais difícil que encontrei, estou estudando japonês! Estou amando e me distraindo. O que posso dizer de positivo é que se não me afogo em 1.500 mts de piscina não será uma síndrome que irá me afogar em lágrimas, nadar é bom de mais e de preferência ao ar livre ouvindo uma boa música. Só gostaria de não gastar tanto com medicação e poder voltar ao yoga que fazia e infelizmente tive de parar.
Me chamo Flávia Wolffowitz, tenho 55 anos, recebi o diagnóstico de Síndrome de Sjogren há um ano, sou professora, moro em Araçatuba – SP.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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