Me chamo Lygia, tenho 31 anos, e minhas dores começaram há 10 anos atrás, porém tenho o diagnóstico há 2 anos somente. Quando tive minha filha, nos primeiros meses de vida dela iniciaram as minhas dores e eu vivia indo no pronto socorro, me medicavam e até imobilizavam, eu ficava sem entender, e ninguém da família entendia o que estava acontecendo, e sem nenhum tratamento entrei em remissão da doença, mas ela voltou anos depois, de maneira bem mais intensa.
Começou a saga de pronto socorro, ortopedista, pesquisas na internet e até que comecei achar que meu problema era psicológico, pois não entendia e nenhum médico havia me orientado. Muitas vezes sofri calada, sentia vergonha. Trabalhava e fazia tudo com aquelas dores de outro planeta! Até que descobri o reumatologista, mas meus exames não fechavam um diagnóstico. Fui em um, dois, três e até que por fim encontrei o médico que me trato até hoje. O diagnóstico veio junto com uma nova gravidez. Então não pude tratar, somente depois de parar de amamentar, não foi nada fácil.
Hoje tomo reuquinol, e em crise tomo o prednisona, tenho dias tranquilos e dias muito difíceis, tenho muito medo da evolução da doença. Mas pouco falo sobre isso para evitar sofrimento e preocupação antecipada. Um dia de cada vez. Seguimos com fé e pensamento positivo!
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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