Em Julho de 2016 fui ao médico Ortopedista, estava sentindo há alguns dias meu joelho inchar e doer, e isso foi agravando, cada vez mais inchado e mais dolorido. O Médico me receitou uma pomada e um remédio (não lembro quais), fiz um raio-x na hora e tudo ok no raio-x, me deu um encaminhamento para fazer uma ressonância, fiz tudo certinho, e nada mudou, dor e inchaço se agravando, em Setembro já não conseguia mais andar, dependia de muletas. No dia que fiz minha ressonância já fui direto em outra clinica, era outro ortopedista, fui na emergência mesmo, como ele era especialista em pés e tornozelos, depois de ter ficado uns 30 minutos na sala, ele pensando em mil possibilidades, pediu que eu aguardasse na sala ao lado, pois ele disse que poderia ser um tumor, que ia ligar para a especialista em joelho, após uns 30 minutos me chamou novamente, não conseguiu falar com a médica, me pediu para ir direto fazer exame de sangue, isso foi numa quarta, se minha PCR desse alterada, eu iria para cirurgia na sexta-feira mesmo, ok!
Exames feitos, PCR normal e inferior a 3, a minha estava 63, cirurgia ficou para sexta- feira, estava aliviada, essa dor vai sumir, eu já não dormia mais, passava dias e noites chorando de tanta dor. Operei dia 30 de Setembro, senti um alivio gigante, dia 01 de Outubro era o casamento do meu irmão, não sentia dor, tudo ok e fui até por que era o meu irmão, entrei e dancei de muletas. Na semana seguinte o resultado da Biópsia: Sinovite Crônica fibrinosa, meu mundo caiu, chorei feito louca, meu médico até me abraçou e me pediu para ficar calma, me encaminhou para um Reumatologista, disse que sinovite não queria dizer nada, poderia ser só sobrepeso etc, mais exames, procurei outro reumatologista, Dr. Fernando, ele é demais! Me pediu mais e mais exames, ultrassom do joelho, raio-x do tórax, e por fim no dia 17 de Fevereiro ele me deu o laudo de ARJ, me falou sobre os inúmeros remédios que eu teria que tomar, como eu trabalhava em pé o dia inteiro, tive que sair, não pude voltar para a faculdade ainda, pois estou testando os remédios ainda. Fiquei dois meses de cama, indo somente no banheiro com ajuda de alguém e da muletas. Meu pai foi comigo, assim como foi em TODAS as coisas e exames comigo, ele acompanhou tudo do meu lado, me dando a maior força possível, no caminho voltei chorando muito, meu pai não sabia o que me falar, e eu chorava por ele também. Tem dias que acordo na madrugada para ir ao banheiro e não consigo ir, pois a dor é insuportável. Hoje estou conseguindo aceitar, é claro que tem dias que choro muito, penso porque eu? Mas aí lembro que Deus tem um proposito muito melhor para mim, não foi nada fácil, e não está sendo fácil até hoje, mas vou vivendo como dá, com muitas restrições, é claro. Mas sei que tudo acontece por algum motivo! Não desistam, a vida é maravilhosa, se temos isso, algum motivo maravilhoso Deus tem, ele fecha uma porta, mas abre uma janela! Fiquem com Deus!
Me chamo Tamires Costa, tenho 19 anos, convivo com a Artrite Reumática Juvenil há 7 meses, sou estudante, moro em Florianópolis – SC.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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