Em 2011 comecei a sentir desconforto nos punhos juntamente com o inchaço. Fui no pronto socorro e o médico apenas passou uma medicação sem dizer o que poderia ser. E mesmo com a medicação a dor piorava e começou a doer os joelhos. Dormia o dia todo, sem ânimo para nada.
A dor só piorava. Minha mãe era chamada várias vezes na noite para poder me virar na cama, uma dor terrível para se movimentar, andar, inchaços, “será que vou ficar numa cadeira de rodas?” Já estava insuportável a dor, me indicaram um reumatologista da cidade vizinha, onde o mesmo passou muitos exames e disse que deveria aguardar os resultados porém acreditava que seria artrite reumatoide.
Me passou alguns medicamentos (tecnomed e reuquinol). Fiz os exames e foi diagnosticado a AR , porém os medicamentos estavam me fazendo muito mal, ele trocou pelo injetável (etanercepte). Processo lento para ganhar do governo. Foram 4 meses para conseguir e tomar a medicação, enquanto isso, passava mal com os outros. Etanercepte 1 vez na semana, melhorou muito minha dor, fiquei 5 anos tomando, porém abaixou demais minha imunidade, herpes, pneumonia eram frequentes.
Em 2015 descobri um síndrome que aumentava minhas glândulas da parótidas. Síndrome de sjogren, já não bastava a dor da AR, timha que conviver também com esse síndrome?! Essas notícias me deixavam cada dia mais sem autoestima. Com o tempo e o uso da etanercepte minha artrite reumatoide foi entrando em estado de remissão, não sentia mais dores, juntas não estavam mais inchadas, porém ainda com a imunidade baixa.
Foi aí que meu médico retirou o injetável e deixou apenas com o reuquinol, onde faço uso até hoje apenas para controle. Faço acompanhamento anual com o reumatologista e com oftalmologista. Passei minha adolescência sendo criticada por ter uma “doença de velho”, onde minha maior vontade era deixar que eles sentissem 5 minutos da dor que eu sentia, perdi 2 empregos por causa da doença. Hoje vivo minha vida normal, trabalho, estudo, faço exercício, autoestima muito melhor.
Por mais doída que foi a notícia, nunca desisti, tratamento lento, no “auge” da adolescência, porém nenhuma cruz é tão pesada que não possamos carregar, com paciência e fazendo o tratamento correto, hoje já não sinto nada e levo uma vida normal.
Meu nome é Poliana.
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