Fui diagnosticada com AR há uns 6 meses. No início não conseguia nem andar porque meus pés incharam muito na parte de baixo e minhas mãos também não fechavam. Quando cheguei ao consultório estava evidente que estava com alguma doença reumática (até mesmo porque minha irmã também tem AR), após exames comecei o tratamento medicamentoso. Aliviou um pouco, mas não tem um dia que não sinta dor.
Há dias em que a mão direita não fecha de tanta dor e inchaço, que preciso da minha filha de 7 anos para me ajudar a vestir e tirar minhas roupas. Ás vezes minha boca não abre porque afeta a articulação da mandíbula e tenho dificuldade até para beber água. Mas enfim, faz parte do quadro clínico.
Quero deixar relatado que apesar das dores intensas e frequentes, devemos buscar algo que nos faça sentir prazer. Algo novo, diferente. Foi o que fiz. Estou usando meu insta (cris_ bele_luca) para publicar coisas cotidianas minhas e a cada comentário, cada curtida é uma ingestão de adrenalina que me faz esquecer, nem que seja por instantes da dor.
Queria dividir com vocês que a dor não some, mas precisamos criar mecanismos para conviver com ela sem deixa-la nos derrubar.
Eu me chamo Cris, tenho 46 anos, convivo com o diagnóstico de AR à cerca de 6 meses, sou dona de casa e moro em Juiz de Fora/MG.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!⠀⠀
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#Depoimento
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