Tudo começou quando eu tinha 19 anos. Acordei com o pescoço dolorido achando que tinha apenas dormido mal. No entanto a dor não passava e começaram a surgir alguns sintomas entre eles uma febre constante. Manchas na pele e dor em todo o meu corpo.
Eu sou angolana e vivo em Angola e no meu país fui em vários hospitais em busca de uma resposta, infelizmente sem sucesso. Viajei para outros países africanos como Namíbia e Congo. Todas as resposta eram as mesmas e nada de diagnóstico certo. Eu estava cada vez mais debilitada, fraca e magra. Os meus braços ficavam rígidos e eu não conseguia esticá-los direito.
Até que ficamos sem recursos e fui fazendo algumas investigações e vi que somente no Brasil poderiam descobrir o que eu tinha de verdade. Meus recursos financeiros estavam pequenos para fazer essa viagem ao Brasil. Decidi postar um vídeo nas redes sociais a contar o meu tormento.
Toda a população participou da campanha e fizeram doações para que eu finalmente pudesse buscar ajuda no Brasil. Fui atendida no Hospital Eliote. Fiquei internada por 3 meses exames, realizei vários exames e finalmente o diagnóstico: artrite reumatoide. Fui medicada com corticóides e metotrexato. De volta ao meu país e em uso da medicação por 3 anos, que já está quase terminando. Aqui não vendem esses medicamentos. Não tenho condições para fazer o controle e nesse momento estou vendendo tudo que tenho para poder voltar e tentar morar no Brasil.
Tenho 26 anos estou com a autoestima baixa porque os corticóides engordam e inflamam a minha cara. Quero voltar a ter uma autoestima e preciso de cuidados. Quero muito ser mãe e formar a minha própria família. Mais infelizmente no meu país não consigo ser acompanhada ou medicada. Mesmo assim, não perco a fé de que tudo vai se ajeitar.
É difícil viver com ela (AR) você fica limitada em muitas coisas, te confundem até mesmo como uma pessoa mais velha e as vezes as pessoas te acham preguiçosa. Eu quero poder dar o meu testemunho que consegui um acompanhamento e um tratamento melhor. Quero também poder ter a minha própria família e a voltar a me sentir linda outra vez.
Não desistam sejam fortes e procurem lutar para o seu bem estar!
Meu nome é Lucrécia Zambimha Ferreira Domingos – Moro em Luanda /Angola
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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