Durante seis anos consecutivos, a Roche América Latina reúne jornalistas, líderes de opinião e especialistas internacionais em saúde para promover o diálogo sobre os temas de saúde que afetam a região.
A Roche reuniu mais de 85 jornalistas latino-americanos, líderes de opinião e especialistas internacionais em saúde durante três dias em Buenos Aires, Argentina, para a sexta edição do seu Roche Press Day. O evento, que ocorreu de 4 a 6 de julho, foi um fórum enriquecedor e educativo onde os especialistas em saúde discutiram os desafios que existentes na região que muitas vezes impedem o acesso dos pacientes a tratamentos de qualidade, e sua correlação com as soluções viáveis que poderiam possibilitar um sistema de saúde mais sustentável na América Latina.
“Na Roche, consideramos uma prioridade reconhecer, apreciar e educar os jornalistas, pois seu papel ativo de informar os cidadãos latino-americanos sobre temas e questões relacionadas com os tratamentos de saúde é fundamental para a sociedade “, disse Jörg Michael Rupp, Diretor da Roche Pharma na América Latina. Diferentes temas importantes foram abordados durante os três dias do evento, incluindo ferramentas de diagnóstico de vanguarda, como a biópsia líquida e as futuras inovações no tratamento do câncer de pulmão e da esclerose múltipla. O denominador comum nas discussões esteve baseado na premissa de que, apesar dos esforços das empresas farmacêuticas para realizar avanços revolucionários no diagnóstico e tratamento de doenças como o câncer, estes só se tornam verdadeiramente significativos quando estão disponíveis para os pacientes.
“Desde 1896, desenvolvemos medicamentos inovadores e testes de diagnóstico que permitiram aos pacientes viver vidas mais longas e saudáveis, mas isso foi apenas a metade da batalha”, disse no painel de abertura do evento o Dr. Daniel Ciriano, Diretor Médico da Roche América Latina. “Tornar esses avanços em diagnósticos e tratamentos acessíveis aos pacientes da região também tem sido um desafio real e significativo, pois eles nem sempre têm acesso a isso quando realmente necessitam”.
Segundo o Dr. Ciriano, nos últimos anos, a ciência médica tem avançado mais rapidamente que a capacidade dos sistemas de saúde de avaliar, financiar e administrar tratamentos aos pacientes, dando como resultado pessoas com pouca qualidade de vida ou tendo sua expectativa de vida reduzida. As projeções para regiões de baixa ou média renda, como a América Latina, mostram que, até o ano 2030, as mortes por câncer deverão aumentar 70% em comparação com apenas 30% nos países de renda média ou alta¹.
O estudo “Controle do câncer, acesso e desigualdade na América Latina. Uma história de luzes e sombras”, apresentado pela Unidade de Inteligência de The Economist (EIU) durante o Roche Press Day, colocou em perspectiva os problemas de acesso aos tratamentos de saúde na América Latina, fundamentados pelo Sr. Jörg Michael Rupp, Dr. Daniel Ciriano e outros importantes palestrantes.
“Na Roche, encomendamos esta pesquisa à Unidade de Inteligência de The Economist para aprofundar a problemática do acesso aos tratamentos de saúde na América Latina a fim de compreender plenamente os desafios existentes e trabalhar adequadamente em parceria com outras partes interessadas para obter soluções sustentáveis”, disse o Sr. Rupp.
O estudo foi realizado em doze dos principais países latino-americanos, e seus resultados expuseram a desproporção significativa do acesso à saúde entre áreas urbanas e rurais, a disparidade nas taxas de incidência e mortalidade na região e a fragmentação dos sistemas de saúde da América Latina. Com relação aos gastos em saúde insuficientes na região, o estudo da EIU revelou que o investimento regional médio em saúde pública em relação ao PIB é de 4,6%, o que é 62% menor que o aplicado nos países desenvolvidos².
A Roche reconhece que melhorar a acessibilidade aos tratamentos de saúde é um desafio multidimensional que deve ser abordado de forma abrangente para determinar as barreiras de acesso específicas em cada país e desenvolver soluções personalizadas em parceria com as principais partes interessadas. Dirigindo-se aos participantes do Roche Press Day, o Sr. Rupp destacou que os jornalistas são parceiros fundamentais na hora de abordar o esforço para elevar o nível na discussão sobre a problemática da acessibilidade na América Latina e gerar espaços prioritários na agenda pública da região.
Com o mesmo objetivo de reconhecer o papel vital dos jornalistas na informação e formação da sociedade, o Roche Press Day concluiu suas atividades com a cerimônia de entrega do reconhecimento anual Prêmio Roche de jornalismo em saúde, uma iniciativa liderada pela Roche América Latina em colaboração com a Secretaria Técnica da Fundação Gabriel García Márquez o Novo Jornalismo Ibero-Americano (FNPI, por sua sigla em espanhol) para promover o jornalismo de qualidade em temas relacionados com a saúde em toda a região. Na categoria Impresso, o brasileiro Vinicius Sassine foi reconhecido por sua reportagem excepcional sobre a falta de transporte necessário para transplante de órgãos no Brasil. Na categoria Televisão e Vídeo, os chilenos Paz Montenegro e Magaly Messenet receberam o prêmio pela incrível narrativa sobre o uso de musicoterapia para tratar pacientes com Alzheimer.
Sobre a Roche
A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.
É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e oito medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).
Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Visite www.roche.com.br.
¹ Globocan Cancer Incidence and Mortality Worldwide. Disponível em: http://globocan.iarc.fr
² “Cancer Control, Access and Inequality In Latin America -A tale of light and shadow”, The Economist Intelligence Unit, 2017
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