Comecei a sentir dores nas articulações das mãos e punhos há uns 04 anos, era meados de 2014. Pensei que fosse por estar escrevendo e digitando muito ou por causa do frio do inverno. Nessa época, também passava por situações estressantes no âmbito familiar que me levaram a trancar a faculdade no meio daquele mesmo ano.
Chegou o final do ano, o frio já havia passado, já estava fora da faculdade havia alguns meses, porém os problemas familiares intensificaram-se e com eles as dores pioraram, minhas mãos e pulsos ficaram edemaciados e com rigidez ao acordar, sentia dores em quase todo o corpo, e as tarefas simples como abrir uma garrafa de refrigerante, abrir porta com maçaneta redonda, lavar e pentear os cabelos, me vestir, etc. estavam muito complicadas, pois as dores eram insuportáveis.
Em janeiro de 2015, me consultei com um reumatologista, que, após vários exames de sangue e de imagem com resultados normais, diagnosticou fibromialgia, iniciando o tratamento imediatamente. Foram mais de 02 anos repetindo exames que sempre tinham resultados normais, apesar da artralgia.
Com os medicamentos para fibromialgia as dores melhoraram um pouco, mas, as mãos nunca pararam de incomodar e, para complicar, surgiram rigidez e muita dor lombar pela manhã.
Em outubro de 2017, os exames de imagem apresentaram sinovite, degeneração e corrosão nas articulações das mãos e punhos, alterações degenerativas e derrame articular nas interapofisárias de L5-S1, com sinais de sinovite. O médico finalmente fechou o diagnóstico, Artrite Reumatóide soro-negativo, e iniciou meu tratamento com metotrexato e sulfato de hidroxicloroquina, além dos que estava tomando anteriormente.
Com o exame de VHS realizado em março deste ano apresentando-se bem alterado, e como não houve resultado adequado com o tratamento iniciado em outubro, havendo persistência dos sintomas de dor, rigidez matinal e fadiga intensa, o reumatologista decidiu acrescentar o medicamento de alto custo, golimumabe.
Tomei a primeira dose no dia 05 de julho. Sei que ainda é cedo, mas, posso dizer que senti melhora no meu estado geral, estou mais disposta e as dores parecem menos intensas. Estou bem otimista com esse novo tratamento.
Não posso deixar de mencionar que, ao me deparar com o diagnóstico de AR, passei a procurar informações sobre a doença em muitos sites, mas, foi no Blog da Priscila Torres que encontrei respostas aos meus questionamentos, novas informações e depoimentos que me ajudaram e ajudam a superAR as dificuldades do dia a dia, que estão presentes na vida de quem também convive com a Artrite Reumatoide, pois, “Dor Compartilhada é Dor Diminuída”.
Luciane S. Villar, tem 47 anos, convive com artrite reumatoide e fibromialgia e mora em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença! É super simples, basta preencher o formulário no link:https://goo.gl/UwaJQ4
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