Segundo a última edição da pesquisa Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (Covitel), de 2023, 26,8% dos brasileiros relatam sofrer com ansiedade. Os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema apontam que o Brasil é o país que tem maior prevalência do problema.
Mas como saber se a palpitação sentida no peito é de fato uma resposta ansiosa ou um alerta para um possível problema cardíaco? Nippoda explica que uma das formas é prestar atenção a quais outros sintomas acompanham a frequência irregular do coração:
— Quando as pessoas têm ataques de ansiedade e pânico, elas ficam trêmulas, suadas, com náuseas, tensas, inquietas e têm dificuldade para dormir. Elas também podem ter desconforto abdominal.
No entanto, caso isso seja recorrente, ou seja uma palpitação grave, é importante buscar uma opinião especializada, que é a única capaz de definir com precisão. — Aqueles que estão realmente preocupados devem procurar orientação médica, por segurança — recomendou Oliver Segal, cardiologista da The Harley Street Clinic, no Reino Unido.
O especialista pontua ainda que, assim como há sinais que ajudam a determinar que a palpitação é associada à ansiedade, existem outros que devem acender o alerta de que pode se tratar de um problema com o coração:
— Se você também sentir falta de ar, dor no peito, desmaio, tontura ou desmaio, todos esses são sinais de alerta em potencial. Os sintomas que ocorrem sem estresse são naturalmente mais prováveis de estarem relacionados ao coração, assim como os sintomas que o acordam à noite. Os sintomas com exercícios podem, às vezes, ser muito sérios e devem ser examinados.
Fonte: O Globo
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