O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Prof. Doutor Luís Tomé, comenta a recente Portaria publicada a 15 de novembro, em Diário da República que determina que os medicamentos destinados ao tratamento de doentes com doença de Crohn ou colite ulcerosa são comparticipados a 100%, podendo ser prescritos apenas por médicos especialistas em Gastrenterologia dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Para o gastrenterologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, esta é uma medida injusta pois “os mesmos medicamentos são utilizados em doenças do foro dermatológico e reumatológico”, podendo ser prescritos em estabelecimentos do SNS e privados.
O presidente da SPG refere ainda a incapacidade do SNS de receber novos doentes que já estejam a ser seguidos nos hospitais privados e que, à luz desta nova portaria, se vejam impossibilitados de receber o tratamento adequado nesses serviços.
Uma preocupação que é também partilhada pelos doentes, representados pela Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino.
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