Portabilidade de plano de saúde: como mudar para a gestora de saúde?

Entre os muitos serviços que fazem a diferença na vida das pessoas, o plano de saúde é um dos mais importantes. 

Afinal, qualquer paciente quer ter a tranquilidade de contar com uma rede de atendimento de qualidade quando fica doente.

A saúde pública no Brasil deixa muito a desejar, todos os dias é possível ouvir relatos ou ver notícias sobre a calamidade em que se encontram os hospitais e o suporte que é prestado aos pacientes nesses ambientes.

De fato, as queixas são cada vez maiores, principalmente quando o volume de pessoas buscando atendimento aumenta de forma considerável. 

Assim, diante de filas imensas, os pacientes acabam por esperar meses, e até anos, por exames específicos.

Diante disso, é possível perceber o caos em que a saúde pública se encontra. Ao precisar de atendimento médico, muitas pessoas se deparam com um problema que precisa de solução imediata, ninguém duvida de que com saúde não se brinca.

Em alguns casos, é comum recorrer aos serviços particulares, da mesma forma que alguns pacientes pagam para realizar um exame neurológico para TDAH, muitos outros acabam marcando consultas em consultórios particulares. 

No entanto, a depender do valor, esse pode ser um serviço caro, que nem sempre cabe no orçamento familiar. 

E caso o atendimento necessário seja um tratamento que exige acompanhamento, a situação acaba ficando ainda mais complicada. 

Para isso, é cada vez mais comum encontrar pessoas que aderem aos planos de saúde, encontrando gestoras que oferecem diferentes opções, de modo que seja possível selecionar aquela que se enquadra em um valor acessível para o paciente.

Mas, como em qualquer outro serviço prestado, um determinado plano ou uma gestora pode não estar oferecendo o suporte que o cliente precisa. 

Seja devido a agendas cheias ou pela péssima qualidade do atendimento, o paciente pode ser lesado. 

Nesses casos, existe uma alternativa que sempre deve ser considerada: a portabilidade do plano de saúde. 

Você já ouviu falar sobre o assunto ou já precisou recorrer a ela? Para entender mais, siga na leitura deste artigo e aprofunde os seus conhecimentos sobre isso.

A importância de possuir um plano de saúde

Cuidar da saúde já não é mais uma mera questão estética, é preciso investir em alimentação, preferindo marmita fit low carb a alimentos gordurosos e pouco saudáveis, além de realizar exercícios físicos e de passar em consultas médicas regularmente.

Dentro desse cenário, é possível desfrutar de uma vida mais ativa e produtiva, livre de quadros que atrapalham a rotina e dificultam uma série de atividades. 

Entretanto, mais ainda, é possível ter maior qualidade de vida e bem-estar de modo geral. 

Como é sabido, muitas dessas decisões, como se alimentar corretamente, fazer exercícios e cuidar da saúde, envolvem acompanhamento médico. 

É importante consultar especialistas nessas áreas para ter um suporte correto e adequado. 

Além de passar em consulta com o clínico geral, muitas pessoas podem precisar de fisioterapeuta, de nutricionista e de outras especialidades que vão atender às suas necessidades do momento. 

Pode, ainda, ser necessário realizar um tratamento em clinica de fonoaudiologia, para resolver um problema que já estava pendente há algum tempo. 

Afinal, na correria do dia a dia, é comum deixar questões como essas pendentes de resolução. 

Imaginar ter que fazer tudo isso de maneira particular, pagando consultas e exames individualizados, pode pesar no bolso do paciente. 

Nesses casos, a melhor solução é optar pelo plano de saúde, de fato, ter um plano é importante por vários motivos:

• Preços acessíveis;
• Suporte 24 horas;
• Tempo de atendimento otimizado;
• Opções em diferentes estabelecimentos.

Um plano de saúde tem um valor muito mais acessível do que arcar com consultas particulares. 

Além disso, o paciente tem acesso 24 horas a hospitais de pronto atendimento, fundamentais para emergências.

Outro ponto positivo do plano de saúde é garantir horários mais próximos, que podem ser agendados conforme a disponibilidade do paciente e do estabelecimento médico. 

Ao mesmo tempo, há opções em regiões diferentes, para a comodidade do cliente.

Todos esses aspectos são essenciais para que qualquer pessoa tenha tranquilidade ao precisar de consultas, de exames e até de procedimentos mais sérios, como cirurgias laparoscópicas ou de outras áreas.

Tudo isso deve estar inserido no plano de saúde para garantir o uso satisfatório do serviço, garantindo que o paciente tenha o que precisa sem ter transtornos ou problemas. 

No entanto, é sempre necessário frisar que podem ocorrer descontentamentos, e que ninguém está livre disso. 

Quando isso acontece, há uma opção que pode ser considerada, que é justamente a portabilidade do plano de saúde. 

Como fazer a portabilidade do plano de saúde?

Diferentemente de uma clínica de estética, que pode ser escolhida pelo cliente a qualquer momento, o plano de saúde possui estabelecimentos credenciados, tendo uma lista que pode ser consultada pelo paciente.

Se ao perceber que o plano está deixando a desejar e o paciente não consegue desfrutar dos serviços que deseja, ele tem a opções de mudar a sua gestora de saúde. 

Entretanto, há algumas questões que devem ser observadas para evitar problemas ou confusões.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é quem regulamenta todo o processo. 

De fato, é preciso entender que existem regras para todos os lados, de modo a assegurar que cada decisão tomada não seja prejudicial apenas a um dos lados. 

Quem já teve plano ou assinou um contrato recentemente sabe que todo plano de saúde possui carência. 

Ela deve ser cumprida como um modo justo de prevenir fraudes. Por isso, são estipulados prazos para que o paciente desfrute dos serviços. 

Dessa forma, a portabilidade deve atender a alguns pontos, de maneira que o processo ocorra formalmente e da forma correta. Confira características para poder solicitar a sua. 

1. Atender as exigências mínimas

Um paciente que quer realizar a portabilidade do seu plano deve, em primeiro lugar, estar com um contrato ativo. 

Isso inclui, por exemplo, estar com todos os pagamentos em dia, de forma que possa ser atendido em qualquer lugar.

Além disso, ele precisa ter cumprido previamente o período mínimo de permanência no plano, que costuma ser de dois anos. 

Em casos específicos, onde já houve pedido de portabilidade ou doença pré-existente, o prazo passa para três anos. 

2. Optar por planos compatíveis

Da mesma forma que uma pessoa que quer fazer um tratamento como enzima para perder barriga em uma clínica pode decidir procurar por outro estabelecimento equivalente para concluir o seu tratamento, quem pede portabilidade deve trocar por planos compatíveis. 

Assim, a regra da ANS é a de que a mudança de plano pode ser feita por um que esteja na mesma faixa de preço. 

A exceção, nestes casos, é apenas para a portabilidade especial, que nada mais é do que a troca em caso de falência da gestora de saúde. 

3. Verificação de seleção de riscos

Um ponto importante na questão da portabilidade é o de que as operadoras não podem selecionar clientes observado fatores de risco, como a existência prévia de doenças ou pela idade.

Assim, as empresas que constam no Guia da ANS estão obrigadas a aceitar novos pacientes, mesmo que a escolha seja por um plano diferente, como aqueles que mudam de individual para o padrão coletivo. 

Ao seguir os passos mencionados acima, o paciente pode solicitar a sua portabilidade com tranquilidade, conseguindo assim encontrar uma gestora de saúde que possa atender às suas expectativas e oferecer o suporte que ele precisa para se cuidar.

De fato, tal como um paciente pode ter que recorrer a um floral quântico para ansiedade, caso esteja enfrentando problemas em sua vida, quanto menos estresses ele tiver, melhor será para finalizar o seu tratamento com sucesso. 

Diante disso, enquanto houver soluções como a portabilidade de plano de saúde, certamente as operadoras de planos investirão em soluções para que os seus clientes estejam satisfeitos, garantindo assim a permanência pelo maior tempo possível. 

De qualquer forma, é fundamental que o cliente conheça os seus direitos, pois é ao recorrer a eles que ele consegue ter aquilo o que precisa, desfrutando de serviços de saúde de qualidade no seu dia a dia. 

Considerações finais

Portanto, uma empresa que contrata uma clínica para a realização de exames admissionais vai preferir fechar um contrato com um estabelecimento idôneo, que ofereça um bom serviço para ter mais comodidade e tranquilidade.

Da mesma forma, um paciente que busca um plano de saúde jamais deve se contentar com opções ruins ou que deixam a desejar. 

É preciso estar em busca de alternativas que atendam ao cliente com uma lista de hospitais e clínicas com atendimento de excelência.

Por isso, se você já tem um plano de saúde mas está insatisfeito, não deixe de buscar uma gestora que ofereça um suporte melhor, conquistando assim o atendimento médico que a sua saúde merece.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.