Por que medir a oxigenação do sangue?

A oxigenação do sangue, também conhecida como saturação, é um quesito muito importante para a medicina e para que um indivíduo tenha controle de sua saúde, uma vez que tem influência direta na indicação de possíveis problemas.

Esse valor é medido em diversos casos para controlar o bom funcionamento do organismo, como em consultas médicas, avaliações clínicas, detecção de problemas respiratórios ou até para cirurgias gerais.

O que é a oxigenação do sangue, afinal?

A saturação do oxigênio é uma medida relacionada à quantidade de hemoglobina no sangue em um certo momento, a qual pode ser calculada a partir do uso de um oxímetro, aparelho específico para isso.

Primeiramente, é importante entender o conceito da hemoglobina, que trata-se de uma proteína localizada na corrente sanguínea e que tem a função de realizar a ligação e transporte das moléculas de oxigênio pelo organismo.

Em relação a sua estrutura, ela é uma molécula quaternária, ou seja, liga-se a outras quatro moléculas, sendo elas as responsáveis por realizar a ligação com os oxigênios moleculares, garantindo que todo o corpo receba o oxigênio necessário.

Portanto, quando se trata de saturação no organismo, o fator que é realmente analisado é o índice de oxigênio e a sua capacidade de entregar essas moléculas para todos os outros tecidos e células humanas. 

Para pessoas adultas, o valor considerado como adequado de saturação é entre 95 e 100%, sendo que abaixo de 90% é considerado um valor muito baixo e uma baixa saturação de oxigênio, exigindo suplemento externo. 

No caso de uma saturação boa, é possível concluir que o sangue está bem oxigenado, ou seja, os pulmões estão conseguindo realizar todas as trocas gasosas. No caso contrário, o pulmão pode estar com alguma falha no funcionamento, gerando a falta de oxigenação. 

Falando em uma visão mais química, o organismo precisa do oxigênio para converter a glicose em moléculas de energia, que serão utilizadas para a realização 

dos processos metabólicos essenciais e outras funções. 

Dessa maneira, é um fator essencial para confirmar ou descartar suspeitas de doenças no trato cardiorrespiratório em um paciente, uma vez que elas têm a tendência de prejudicar ou interferir no funcionamento dos pulmões e na capacidade de utilização do oxigênio.  

Sendo assim, medir a saturação de oxigênio no sangue é fundamental para a prevenção de problemas de ordem cardiopulmonar, como ataques cardíacos, além de pacientes com determinadas doenças, como:

• Asma;
• Pneumonia;
• Câncer pulmonar;
• Anemia.

De forma geral, é fundamental avaliar esse valor para compreender causas de demais problemas, especialmente quando não há conhecimento de sintomas ou histórico familiar.

Por exemplo, durante uma intoxicação por monóxido de carbono, o paciente fica desacordado, sem conseguir explicar. Nesse quadro, ele terá uma saturação menor, pois as hemoglobinas se ligam ao monóxido ao invés do oxigênio. 

Isso acaba causando danos neurológicos, uma vez que o cérebro para de receber a quantidade de oxigênio necessária para a realização das funções obrigatórias, causando danos e, consequentemente, falhas na memória. 

Como medir o valor da saturação de oxigênio?

Como já abordamos, a oximetria é o exame responsável por determinar o valor da saturação de oxigênio no sangue de um indivíduo, isto é, a porcentagem desse gás que está sendo transportada através da corrente sanguínea.

Ela pode ser realizada em clínicas médicas ou em casa, com o auxílio de um oxímetro de pulso, além de outros meios de realizar esse processo, que serão analisados com mais detalhes a seguir.

1 – Aparelho de dedo

O oxímetro de dedo é o meio mais simples e utilizado para realizar a medição de oxigenação do sangue, uma vez que se refere a uma forma não invasiva e feita com a ajuda de um pequeno aparelho, o oxímetro de dedo. 

Para seu funcionamento, é preciso inseri-lo na ponta do dedo, colocando-o em contato com a pele, sem a necessidade de realizar coleta sanguínea, o que evita o uso de agulhas ou outras formas que furam a pele. 

Além disso, como um adicional, o aparelho consegue indicar outras informações importantes e vitais, sendo umas delas a quantidade de batimentos cardíacos e a frequência respiratória.

Na prática, o aparelho possui um sensor de luz que consegue captar a quantidade de oxigênio que está sendo transportado no sangue por baixo do lugar de realização do exame, indicando o valor logo depois. 

Ele é capaz de fazer o trabalho de análise da quantidade de forma imediata e devolvendo medidas regulares, podendo ter como locais de exame os dedos das mãos, os dedos dos pés ou até mesmo na orelha. 

Esse método é usado em peso por médicos e profissionais da saúde durante os momentos iniciais de avaliação clínica. 

Às vezes, a sua medição passa despercebida, mas é muito comum, quando um paciente entra em uma consulta nos hospitais, o profissional colocar aparelhos de aferição de pressão no braço e um aparelho no dedo, que é o medidor de saturação. 

No entanto, esse é um método capaz de identificar enfermidades cardíacas e neurológicas, assim como para avaliar pacientes durante a anestesia. Para sua compra, é possível encontrá-lo à venda em lojas de materiais médicos ou hospitalares. 

2 – Gasometria arterial

A outra forma de definir o valor da saturação é através da gasometria arterial, porém, esse é um método mais invasivo, uma vez que acontece por meio da coleta do sangue do paciente com uma picada de agulha e retirada com seringa.

O grande destaque benéfico desse exame é que a sua medição acaba sendo mais exata, afinal, há contato direto com as hemoglobinas e o sangue, que é o responsável pela oxigenação.

Além disso, outro ponto é que os exames de avaliação sanguínea conseguem demonstrar o valor de diversas outras informações, como a quantidade de gás carbônico, o pH e a presença de ácidos ou bases, indicando possíveis problemas. 

Esse exame é muito realizado em casos de exame neurológico evolutivo e oxigenação, pois nessas ocasiões, é preciso avaliar o quanto o cérebro não está recebendo oxigênio, prejudicando o seu funcionamento e podendo causar a morte de neurônios. 

Na prática, é preciso fazer uma coleta do sangue arterial, a qual terá a sua amostra analisada em um aparelho específico em laboratórios. Os principais vasos a serem usados são artéria radial, no pulso, ou a femoral, localizada na virilha, mas outros também servem. 

Caso seja de desejo do próprio paciente ou médico realizar essa avaliação, é possível juntar outros quesitos a serem analisados, como colesterol, e fazer apenas uma coleta, sem precisar furar o vaso mais de uma vez, como em um exame admissional de sangue.

Essa maneira de medir a oximetria é mais comum para os pacientes com a necessidade de monitoramento contínuo ou mais exato, sendo o caso de em realização de grandes cirurgias, doenças graves, arritmias, infecções generalizadas ou outros relacionados. 

Quais as alterações provenientes da hemoglobina?

Quando o nível de concentração de hemoglobina é alterado no sangue, ocorrem problemas em relação à oxigenação, os quais podem ter diferentes causas, mas sempre indicando algo de errado.

Primeiramente, no caso da taxa de hemoglobina estar alta, o fator causador pode ter sido o uso de tabaco, desidratação, enfisema ou fibrose pulmonar, policitemia, tumor nos rins, ingestão de anabolizantes ou de eritropoietina. 

Como consequência disso, o indivíduo pode experienciar tonturas, lábios e pontas dos dedos com coloração azulada, pés e mãos frios e até mesmo, em casos mais extremos e raros, perda da visão e da audição. 

Já no caso da taxa de hemoglobina estar baixa, é possível que surja juntamente com casos de anemia, cirrose, linfoma, leucemia, hipotireoidismo, insuficiência renal, talassemia, porfiria, hemorragia, deficiência de ferro e vitaminas, uso de certos medicamentos e outros. 

Como consequência, os principais sintomas decorrentes são a sensação de cansaço frequente, falta de ar e palidez.

Por esses motivos, é fundamental que o indivíduo procure exames e consultas médicas, identificando as possíveis causas, descartando problemas maiores e passando a tomar remédios manipulados para livrar a causa e diminuir os sintomas.

Por que procurar especialistas nesse caso?

Nesse contexto, é importante considerar que é imprescindível para qualquer pessoa procurar por um especialista ao apresentar algum sintoma por uma série de motivos, como:

• Diagnóstico precoce;
• Tratamento adequado;
• Instrução de acordo;
• Confiança no tratamento;
• Melhora dos sintomas;
• Melhora da qualidade de vida.

Uma forma de tratamento extrema em relação ao aumento do fornecimento de oxigênio para o paciente é a oxigenoterapia hiperbárica, a qual é mais complexa, devendo ser indicada apenas por um médico especialista, se for necessário. 

Conclusão

A oxigenação do sangue é um fator fundamental para a análise da quantidade de oxigênio presente na corrente sanguínea e a realização do seu transporte, função essencial para o funcionamento de todas as outras partes do organismo e suas atividades. 

Sendo assim, é muito importante conhecer o assunto mais a fundo, para ter conhecimento sobre o assunto e suas consequências como um todo. 

É importante ressaltar a necessidade de frequentar médicos e especialistas, pois além de auxiliar em causas naturais, como indicando homeopatia infantil em agitação da criança, eles indicarão o tratamento necessário para cada paciente de acordo com suas condições.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.