As Farmácias de Alto Custo do Distrito Federal atendem cerca de dois mil pacientes por dia. De maneira presencial, nas unidades da Asa Sul, Ceilândia e Gama, são realizados, em média, 800 atendimentos diários. Já por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa (parceria com o Banco de Brasília – BRB) são feitos mais 1,2 mil agendamentos de entrega de medicamentos nas residências dos cerca de 42 mil pacientes cadastrados.
A gerente das Farmácias de Alto Custo destaca o fortalecimento do trabalho de distribuição dos medicamentos feitos em domicílio, uma vez que a maioria dos pacientes se encontra em situação de vulnerabilidade. “A distribuição dos medicamentos em casa fortalece o atendimento porque a maioria dos pacientes atendidos já tem seu sistema imunológico deficiente ou modificado, tendo maior risco de contrair síndromes infecciosas mais graves, como covid-19 e outras doenças”, explica. O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, destaca que o grande intuito da pasta com a entrega em domicílio é promover comodidade para os pacientes e garantir maior segurança no deslocamento, uma vez que alguns medicamentos precisam ser acondicionados de maneira correta. “Além de reduzir as filas nas unidades, a entrega em casa faz com que os pacientes recebam os medicamentos no prazo, o que ajuda na continuidade do tratamento”, explica.
Por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa, são entregues cerca de 11 mil medicamentos por mês. Para receber o medicamento em casa o paciente precisa ser cadastrado no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Ele recebe a ligação para agendamento da entrega, ou pode ligar para agendar no (61) 3029-8080.
Para o fornecimento dos medicamentos, os pacientes devem estar enquadrados nos critérios estabelecidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicados pelo Ministério da Saúde, ou pelos protocolos clínicos da Secretaria de Saúde. Os PCDT são documentos oficiais com embasamento técnico-científico que estabelecem – para cada condição clínica – como deve ser caracterizado o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes, incluindo orientações sobre medicamentos, exames e outras terapias.
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Jurana Lopes, da Agência Saúde-DF
Fonte: CONASS.
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