As doenças osteometabólicas incluem uma ampla variedade de doenças que afetam o metabolismo ósseo, como o raquitismo, a osteomalácia, a doença de Paget, a osteogênese imperfeita, dentre outras. Delas, sem dúvida nenhuma, a mais frequente e mais prevalente entre nós é a osteoporose. Sabemos que nossos ossos estão o tempo todo em constante remodelamento, formando e reabsorvendo. De forma que a cada 10 anos, nosso esqueleto é praticamente outro, já todo remodelado.
Até os 20 a 30 anos de idade, a formação é sempre superior à reabsorção, de forma que vamos aumentando nossa massa óssea até um pico de massa óssea, obtida durante a segunda década de vida. A partir da terceira década, a formação passa a ser semelhante à reabsorção, ou um pouco inferior. Com o envelhecimento, e principalmente após a menopausa no caso das mulheres, a reabsorção passa a ser maior que a formação, de forma que após os 50 anos de idade passamos a perder um pouco de massa óssea todo ano. Outros fatores também podem causar uma grande perda de massa óssea, como uso de corticóides e o hipertireoidismo.
Chamamos de osteoporose quando indivíduos acima de 50 anos ou após a menopausa possuem uma massa óssea em coluna, colo de fêmur ou fêmur proximal menor que 2,5 desvios padrão abaixo da média de um banco de dados. Quando o desvio padrão fica entre 1 a 2,5 abaixo desta média, dá-se o diagnóstico de osteopenia. Diante de um paciente com algum destes diagnósticos, o endocrinologista realizará uma investigação para se descobrir fatores modificáveis que possam estar contribuindo para esta patologia, e investirá em tratamentos buscando estabilidade ou, se possível, melhora da massa óssea.
Para o paciente, será muito importante tomar muito cuidado e atenção no sentido de se evitar qualquer tipo de queda, uma vez que o grande risco da osteoporose é o surgimento das fraturas, que podem ser totalmente debilitantes dependendo de qual foi o osso fraturado e de quais as condições clínicas do paciente que sofreu a fratura.
Fonte: Clinica Allere
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